terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobrevivência na política .


O impasse se instalou na negociação entre o PT, o PDT e o PMDB para formar uma aliança para disputar o governo do Paraná. Osmar Dias e Orlando Pessuti fazem exigências que o PT considera inaceitáveis para participar da aliança sonhada pelos petistas. O senador exige para ser candidato que Gleisi Hoffmann abra mão da candidatura ao Senado e seja sua vice e Pessuti cobra coligação na proporcional para desistir da candidatura. Faltando apenas uma semana para encerrar o prazo final para o registro das candidaturas a situação se torna dramática.

O PT avalia que as condições colocadas na mesa por Osmar Dias e Orlando Pessuti são desastrosas para o partido. “O PT deve negociar a aliança de forma altiva. A Prioridade e a eleição nacional, mas não podemos impor uma derrota nas eleições proporcionais”, diz o deputado petista André Vargas em seu twitter comentando o impasse nas negociações. O PT avalia que se fizer a coligação na proporcional com o PMDB terá sua bancada federal e estadual devastada. Não vai reeleger a maioria dos seus deputados. Vai ser varrido do mapa.

Fonte www.Fabio Campana.com.br


7 comentários:

  1. Tutuca.
    Tanto impasse prá manter os mesmos atores, será que nas discussões pensam no Paraná? Duvide-o-dó!!! Fora Osmar!!! Fora Gleise!!! Fora PT!!!
    Imagino um palanque eleitoral em Antonina com a união dessa turma, como ficaria???
    Mauricio Scarante

    ResponderExcluir
  2. Carreira

    Beto nunca precisou dar duro na carreira, pois já tinha o nome de seu pai ao seu lado, como se fosse uma espécie de pedigree. Beto conseguiu seu primeiro emprego em 1994, elegendo-se deputado estadual sem grandes esforços, pelos motivos já citados. E ele gostou tanto do seu ofício que decidiu continuar nele em 1998, e assim o fez evidentemente. Mas não foi só o Beto que se deu bem nisso; até a sua sogra recebeu um cargo de confiança na Assembléia Legislativa, mas se a velha trabalhava, aí é outra história, assim como se o próprio Beto fez algum trabalho.

    No ano 2000, Beto Richa elegeu-se vice-prefeito de Curitiba na chapa do japa, o então prefeito Cássio Taniguchi, o primeiro a prometer o famoso metrô para a cidade. Teoricamente, Beto renunciara ao cargo de deputado, mas estranhamente ele continuava nomeando parentes pessoas para cargos na Assembléia, portanto acredita-se que Beto Richa tem o poder da ambiguidade política, ou seja, estar em dois cargos simultaneamente. Essa teoria faz ainda mais sentido se levarmos em conta as inúmeras vezes que o então vice-prefeito mandou de fato em Curitiba, já que o japinha não abria os olhos nunca.


    Em 2004, chegou a vez de Beto Richa concorrer à prefeitura. Como o governo anterior fora um zero à esquerda e ele era o vice dessa palhaçada toda, Taniguchi livrou a sua cara e indicou como seu teórico sucessor um candidato-tampão que ninguém conhecia, com o objetivo de não associarem Beto à má administração anterior, no que o japa falhou miseravelmente obteve sucesso. E mesmo com toda a cidade sabendo dos radares invisíveis que Beto tinha espalhado pelas ruas, só para multar o máximo de motoristas, em vez de se empenhar em melhorar o trânsito, Beto Richa foi eleito prefeito.

    Beto recentemente conseguiu se reeleger para mais quatro anos na prefeitura de Curitiba, graças aos 69,2411% de votos obtidos no primeiro turno. Para conseguir tanto voto, Beto comprou 99% do Horário Político com dinheiro de sua prostituição com dinheiros arrecadados por meios ilícitos, assim não deixando o povo saber quem eram os outros candidatos concorrendo.

    Em seu segundo mandato, seu primeiro ato administrativo foi justamente dobrar triplicar reajustar o preço da passagem do ônibus em 30 reais centavos, um recorde que nem mesmo o seu antecessor conseguira bater. Depois de se gabar de um mandato sem aumentos na tarifa, agora que ele já está reeleito e nada pode perder, nem precisa mais manter essa máscara, e assim o fez.

    Em pré-campanha ao Governo do Paraná nas eleições de 2010, sob os conselhos de se pai adotivo Jaime Lerner, Beto está ficando famoso pelo interior do Estado graças ao slogan "Sou Beto, não peido" que demonstra a perfeição de sua pessoa.

    ResponderExcluir
  3. Fora Gleise!!! Fora PT!!!
    Tutuca, achou-se um sabido... ele... avante Antonio Bento!!!

    ResponderExcluir
  4. Para preservar e proteger os direitos e as liberdades individuais, um povo democrático deve trabalhar em conjunto para modelar o governo que escolher. E a maneira principal de fazer isso é através dos partidos políticos.
    Os partidos políticos são organizações voluntárias que ligam as pessoas a seu governo. Os partidos recrutam candidatos e fazem campanha para os elegerem a cargos públicos e mobilizam as pessoas para participarem na escolha dos governantes.

    O partido da maioria (ou o partido eleito para controlar os ministérios do governo) procura decretar leis sobre muitas políticas e programas diferentes. Os partidos de oposição são livres para criticar as idéias políticas do partido da maioria e apresentam as suas próprias propostas.

    Os partidos políticos proporcionam uma forma dos cidadãos responsabilizarem os dirigentes do partido pelas suas ações no governo.

    Os partidos políticos democráticos acreditam nos princípios da democracia de modo que reconhecem e respeitam a autoridade do governo eleito, mesmo que os seus líderes partidários não estejam no poder.

    Como qualquer democracia, os membros dos vários partidos políticos refletem a diversidade de culturas de onde provêm. Alguns são pequenos e construídos em torno de um conjunto de convicções políticas. Outros são organizados em torno de interesses econômicos ou de uma história comum. Outros ainda são alianças livres de vários cidadãos que podem juntar-se apenas em período eleitoral.

    Todos os partidos políticos democráticos, quer sejam pequenos movimentos ou grandes coligações nacionais, têm valores comuns de compromisso e tolerância. Sabem que só através de grandes alianças e de cooperação com outros partidos políticos e organizações é que eles podem proporcionar a liderança e a visão comum que vai ganhar o apoio da população do país.

    Os partidos democráticos reconhecem que as opiniões políticas são flexíveis e variáveis e que o consenso pode, com freqüência, surgir de um confronto de idéias e valores em um debate pacífico, livre e público.

    O conceito de oposição leal é inerente a qualquer democracia. Significa que todos os lados no debate político — por mais profundas que sejam as diferenças — partilham os valores democráticos fundamentais de liberdade de expressão e religiosa e de proteção legal igual. Os partidos que perdem as eleições passam para a oposição — confiantes que o sistema político continuará a proteger o direito de organizar e denunciar. Eventualmente, o seu partido terá a oportunidade de fazer campanha novamente pelos seus ideais e pelos votos do povo.

    Numa democracia, a luta entre partidos políticos não é uma luta pela sobrevivência, mas uma competição para servir o povo.

    Responsabilidades do Cidadão >>>>

    ResponderExcluir
  5. Fortunato .
    Agradeço a sua participação no blog . Respeito o seu pensamento sobre o tema mas sabemos que na realidade não é assim que funciona .Os partidos quando são fundados todos invariavelmente, possuem os seus lemas e seus ideais . Com o passar do tempo esses ideais vão ficando para trás e o que vale mesmo é a permanência no poder não existe mais direita nem esquerda nem centro existe a circunstância.
    Os partidos são as pessoas que os representam e o que vemos hoje é uma salada de pessoas que para sobreviver na política fazem qualquer negócio.Quem diria que a 20 anos atrás veriamos a cena do Collor se braçando com o Sarnei e o Lula? e de contra peso o Renan Calheiros.Será que alguém poderia definir esta situação transferindo-a para o tal de idealismo partidário ? Bizarro não ? Tivemos um exemplo a nível local que dentro de uma coligação tinha PT e PSDB isso mesmo aqui em Antonina tinha PT PSDB,PP,PHS,PDT.tudo junto ,onde estariam os idealismos partidários ? È o vale tudo para alcançar o poder ou se manter nele.

    ResponderExcluir
  6. Mais um ano de eleições. Mais um ano em que o cidadão exerce o direito e o dever (por enquanto) de escolher seus mandatários. Será que estamos, enquanto povo de um país dito emergente, REALMENTE preparados para escolher conscientemente os políticos para os cargos a que estão concorrendo em outubro próximo? Particularmente, acho que nosso povo ainda não criou o hábito de manter-se informado sobre o quê seus candidatos escolhidos fizeram durante o período de seus mandatos. Várias pesquisas demonstram que a maioria dos eleitores sequer lembram os nomes dos políticos em quem votaram nas eleições anteriores. Isso ainda é reflexo do longo período em que a democracia deixou de ser exercida em nosso país. Mas, já se passaram quase 17 anos do término do período ditatorial! Será que é tempo suficiente para um povo se politizar? Claro que não!!! Principalmente com os políticos – não todos, claro! – que temos. Políticos fisiológicos que se elegem vendo em primeiro, segundo e terceiro lugares seus próprios interesses. Tudo isso desmotivando a população a participar mais ativamente e não simplesmente votando. Mas, não podemos ficar de braços cruzados, à mercê dos maus políticos: temos que participar! Não só votando, mas acompanhando e cobrando o que foi prometido por eles em suas campanhas!

    Fixemos nossa atenção nos políticos de nossa região. Quais deles o eleitor acha que REALMENTE cumpriu o que prometeu durante a campanha anterior? Pouquíssimos; talvez nenhum!!! Mas, e quais foram os que distribuíram cargos, cadeiras de rodas, arrumaram vagas em hospitais e etc., para seus eleitores? Quase todos! Que pena!!! Que pena mesmo! Nossos deputados e vereadores infelizmente, continuam exercendo TAMBÉM e PRINCIPALMENTE o papel de despachantes diferenciados. Diferenciados porque ganham bons salários e têm inúmeros assessores à sua disposição pagos com o dinheiro do contribuinte e verba para despesas adicionais, sem falar nos carros com motoristas à disposição. Enquanto que os verdadeiros despachantes, os despachantes não diferenciados...

    O que me “alivia” um pouco, é que as exceções ainda existem. Obviamente não pretendo aqui fazer apologia a qualquer um desses nobres cidadãos que ora concorrem à eleição ou reeleição. Mas, continuo com a esperança de que, à medida que nosso povo a cada dia mais participa da vida política como instrumento sério para uma transformação positiva de nossa sociedade, melhores serão os políticos por nós escolhidos. Acho, inclusive, que isso já começou a acontecer, pelo que venho sentindo. Daí meu apelo: participemos mais ativamente da política, não necessariamente como detentores de cargos, mas principalmente como cidadão que lê jornais, participa mesmo que esporadicamente das sessões do Poder Legislativo Municipal, emite opiniões publicamente, faz parte de associações de bairros, de sindicatos, clubes de serviço, etc.

    Vem-me à mente agora o grande Berthold Brecht quando ele escreveu o que segue abaixo e que serve muitíssimo para nossa reflexão:



    ANALFABETO POLÍTICO

    O pior analfabeto é o analfabeto político!

    Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

    Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,

    do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas!

    O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.

    Não sabe o imbecil, que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante, e o pior de todos os bandidos, que é o POLÍTICO VIGARISTA, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

    ResponderExcluir
  7. Fortunato enquanto não forem mudadas as regras do
    jogo o cenário será este. Mudar a regra do jogo
    quer dizer reformas estruturais nesse país reforma política ,tributária,previdênciária, reforma trabalhalhista .Não se muda as regras do jogo porque todos se beneficiam das suas brechas.
    Esperávamos que o PT as fisesse pois foi sempre um partido que quando era oposição pregava esse tipo de proposta até de maneira radical.
    Uma vez no poder também fechou os olhos para
    essas reformas resolvendo deixar tudo do jeito que estava.E o pior de tudo é que não vemos ninguém se posicionar propondo essas reformas ainda agora nesta pré campanha eleitoral.
    Continuamos sendo recordistas em pagamento de impostos,o judiciário está sendo conduzido de maneira arcaica, a reforma agrária continua sendo uma farsa, a reforma política nem pensar eles não vão dar um tiro no pé e assim por diante. O jogo é esse.

    ResponderExcluir