sexta-feira, 30 de julho de 2010

Propaganda X Realidade .

PAC da Segurança tem efeito nulo sobre homicídios

Da Folha de S. Paulo

Lançado em agosto de 2007 pelo presidente Lula com a meta de reduzir os índices de homicídio pela metade, o PAC da Segurança teve efeito quase nulo na contenção de mortes do tipo. Na maioria dos Estados (15) e no DF, o número de assassinatos aumentou, informa a reportagem de José Ernesto Credendio, publicada neste domingo na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

O programa tinha como objetivo chegar a 12 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. O número ainda está em 25 por 100 mil, mesmo índice de quando o PAC foi lançado, segundo estima o próprio governo. Para a Organização Mundial da Saúde, mais que 10 por 100 mil é violência epidêmica.

Nos últimos vinte anos o número de brasileiros assassinados aumentou 237%.

Texto da revista “Espaço Acadêmico” que fala sobre a violência no país.

Em outros tempos, dávamos graças a Deus por vivermos num país sem guerra. Hoje isso não é mais possível. A violência nos grandes centros brasileiros, particularmente no interior de São Paulo, região de Campinas e adjacências e sul de Minas Gerais ultrapassa em larga margem o nível em que se encontram as nações mais conflagradas do Oriente Médio. Se somarmos todas as vítimas do terrorismo em Israel, Palestina, Egito, Arábia Saudita, Irã e Iraque não chegaremos sequer à metade do número de vítimas da violência criminosa em nosso país, toda ela causada, em última instância, pelo Estado Nacional Brasileiro e sua incompetência governativa.

Por Tutuca,

Foram 8 anos de descaso com a segurança pública no país onde a escalada da violência é visível .

Ligamos a televisão e parece que estamos naquelas cidades do Far West ,as drogas tomando conta da juventude , e o cidadão de bem tendo que encher a sua casa de grades e sistemas de segurança. Contudo no olhar de muitos está tudo bem o noticiário divulga que o Brasil é o país das maravilhas e a Copa vem aí . E o Lula querendo intermediar assuntos do Irã , Colômbia e Venezuela enquanto o Brasil está num verdadeiro de Guerra .

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Essa é PACaba !!

Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que o índice de estradas brasileiras em condições deficientes ou péssimas é de 69%. Os números do levantamento referem-se à situação do Brasil em 2009.

De acordo com a pesquisa da CNT, 42.668 quilômetros de estradas brasileiras apresentam problemas de pavimento e de sinalização. "Existe, assim, a necessidade urgente de melhoria, para que o sistema de escoamento da produção seja eficiente e capaz de dar suporte à retomada do crescimento da atividade econômica", recomenda o estudo.

Ainda segundo o estudo da CNT, os investimentos públicos em rodovias vêm aumentando nos últimos anos, mas ainda são insuficientes diante da necessidade de adequação e de ampliação da malha viária. O documento também aponta problemas decorrentes da paralisação de obras: "Os atrasos na execução geram prejuízos para o país e para os usuários das rodovias, transportadores e a população em geral, que perdem em desempenho e elevação dos custos de movimentação".

Pesquisa semelhante feita pelo Ipea mostra que 70% das estradas federais precisam de consertos ou reparos. Para resolver o problema da malha viária brasileira, seria necessário o investimento de R$183,5 bilhões.

O estudo do Ipea também destacou que obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor de estradas estavam atrasadas em 70% por diferentes razões. Na maior parte dos casos, por problemas ligados a questões burocráticas.

O especialista em contas públicas Raul Velloso, que estuda o tema, confirmou que a maior parte da Cide não é usada para financiar o setor de transportes, e sim para fazer superávit. Ele afirmou que a criação da Cide não contribuiu para aumentar o financiamento no setor.

Fonte IPEA.

Por Tutuca ,

Essa é a realidade das estradas brasileiras .

No trecho da matéria que fala das obras atrasadas do PAC ,vale lembrar que o atraso é por conta da fiscalização do TCU( Tribunal de Contas da União),que já constatou fortes indícios de super faturamento nessas obras ,e ordenou a paralisação das mesmas.

Se o governo Federal fizesse a sua parte nós estariámos livres dos pedágios.

Prefeitos Rebeldes.

Políticos ignoram alianças e fazem campanha para candidatos de outros partidos. Diretórios estudam punições

As coligações que vão disputar as eleições estaduais deste ano no Paraná estão fechadas há mais de 20 dias. Mas isso não tem impedido prefeitos e lideranças partidárias municipais de fecharem acordos, ainda que não oficiais, contrariando as alianças de seus partidos. Os casos de políticos “rebeldes” alteraram o mapa de influência das legendas nos 399 municípios paranaenses, que durava desde as últimas eleições.

Os dois principais candidatos que disputam o Palácio Iguaçu, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), têm o apoio oficial dos partidos que administram 98% dos municípios do estado. Em número de prefeituras, a coligação A União Faz Um Novo Amanhã, do pedetista, está na frente. São seis partidos que governam 232 cidades. A coligação Novo Paraná do tucano é formada por 14 partidos, que têm 160 prefeitos. Já em número de eleitores, a base de Richa sai na frente, com 1.895.278 votantes em quatro dos dez maiores colégios eleitorais do Paraná, entre eles a capital. Osmar tem apoio dos prefeitos dos outros seis grandes municípios, mas que juntos somam 1.125.070 eleitores.

O mapa do apoio, no entanto, fugiu do controle das coligações desde que alguns prefeitos e lideranças decidiram apoiar candidatos adversários de seus partidos. É o caso de Aparecido José Weiller Júnior, prefeito de Jesuítas e presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop). Apesar de ser do PMDB, da base de Osmar, anunciou apoio a Richa. Para ele, a aliança de sua legenda com o PDT é uma incoerência. “Trabalhei nos 50 municípios da região para viabilizar a candidatura do [governador Orlando] Pessuti, mas a decisão do diretório foi outra”, disse.

Punição

Pelo menos um partido já adotou medidas punitivas contra os dissidentes até agora. O PV suspendeu a filiação do ex-presidente do partido em Guarapuava Celso Góes, sob a alegação de infidelidade partidária. Góes havia se inscrito para disputar as eleições para Câmara dos Deputados, mas teria desistido para apoiar um candidato do PPS. O partido deu prazo de 30 dias para ele apresentar sua defesa e depois decidirá sobre a expulsão ou não de Góes da legenda.

Fonte Gazeta do Povo..

Por Tutuca,

No caso do Prefeito de Jesuitas ele não foi o único a ser passado pra trás pelo Pessuti muita gente caiu na asneira de trabalhar para viabilizar a candidatura do Pessutão e acabou levando o balão. O Pessuti sabedor que não seria páreo para o candidato do PSDB , mas teria um papel de importância por estar no governo ,fez uma barganha com o Lula montando palanque pra Dilma e resolvendo com certeza o seu lado. Por esse e outros motivos é quase impossível exigir a tal da fidelidade partidária . Os cara dão rasteira até em gilete.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Reflexão .

Osmar dizia que o Bolsa Família fazia o brasileiro fugir do trabalho.

Osmar Dias afirma que foi convencido pelo presidente Lula a ser candidato a governador, depois de meses de hesitações, por causa do seu entusiasmo com o Bolsa Família. “O presidente Lula insistiu para eu ser candidato. O presidente quer a garantia de que os programas federais continuem funcionando do Paraná. Nossa idéia é manter e ampliar programas como o Bolsa Família, do governo federal, e o programa Leite das Crianças, do governo estadual”, disse o senador.

Pouco tempo atrás Osmar, hoje campeão do Bolsa Família e fã número um do Leite das Crianças, pensava de forma muito diferente. O senador considerava esses programas, que classificava pejorativamente como “assistencialistas”, verdadeiros desastres. Tinha aversão especial pelo Bolsa Família. Em discurso no Senado em 7 de novembro de 2006, Osmar advertia que programas desse tipo estariam estimulando a preguiça no Brasil. “As pessoas, nas praças públicas, acham que não precisam trabalhar, porque recebem a Bolsa Família”, reclamava o senador.

Osmar enxergava ainda no Bolsa Família potencial para não apenas criar, mas também para perpetuar uma cultura da indolência no Brasil. Algo tão negativo para o país que iria prejudicar não só os brasileiros de hoje, mas produziria estragos também no futuro. “Essa geração que está sendo criada e não vê os pais trabalhar vai se acostumar a não trabalhar também”, alarmava-se o senador.

Por Tutuca,

Engraçado ,é o mesmo discurso do Lula (tem até vídeo no Youtube) quando o FHC lançou estes programas de combate a pobreza o “ cara” era totalmente contra esses programas e depois que assumiu o governo , Lula deu uma roupagem diferente aos mesmos programas do FHC e usa hoje como o grande discurso de campanha Pró - Dilma .

A memória do povo é curta mas nem tanto assim né. Vale uma reflexão.