quinta-feira, 22 de julho de 2010

Campanha na internet ainda está engatinhando.

A campanha eleitoral deste ano começou há 16 dias e já ganhou as ruas, com comícios e carreatas. Mas, no mundo virtual, ainda dá os primeiros passos. Os sites dos principais candidatos ao governo do Paraná e ao Senado estão em fase de desenvolvimento e poucas ferramentas de interatividade estão disponíveis. A utilização das redes sociais na internet, sucesso da campanha de Barack Obama à Casa Branca em 2008, ainda está longe de mobilizar o eleitor.

Dos sete candidatos que disputam a vaga no Palácio Iguaçu, dois se destacam pela presença on-line. Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) mantêm perfis nas mais conhecidas redes sociais (Orkut e Facebook), em sites de vídeo (Youtube), sites de fotos (Flickr) e no microblog Twitter. Entre os que concorrem ao cargo de senador, Gleisi Hoffmann (PT), Gustavo Fruet (PSDB), Ricardo Barros (PP) e Roberto Requião (PMDB) são os que já marcaram terreno na internet.

Até agora, no entanto, os candidatos têm usado a internet, de um modo geral, como um “santinho virtual”. Assim como os velhos panfletos de papel, os sites estão servindo para divulgar a imagem, a biografia dos candidatos e suas promessas de campanha. A interatividade com internautas ainda se limita ao envio de mensagens do tipo “Fale Conosco”.

Apesar do começo tímido, o perito digital Wanderson Castilho diz acreditar que a campanha deste ano terá mais força na internet que em outros veículos de comunicação tradicionais. No país, há atualmente 73 milhões de internautas. E, segundo ele, informações que partirem da internet chegarão de forma direta e indireta aos eleitores. “A dona de casa que não tem computador vai ficar sabendo das notícias pelo filho que acessa a internet da lan house”, explica Castilho.

Os candidatos, no entanto, não podem se precipitar e sair usando as redes indiscriminadamente, afirma ele. O perito diz que há uma linha tênue separando a in­­­formação da “incomodação”.

A pesquisadora de redes sociais Adriana Amaral, professora da Universidade Tuiuti do Paraná, concorda que é preciso ir com calma. “Não adianta ir largando link, spam, que isso afasta o internauta”, diz ela. Para Adriana, é essencial aos candidatos ter transparência e manter o diálogo constante com os internautas. “Uma campanha por meio das redes sociais tem de ser criativa e interativa.”

Regras on-line

Neste ano, as regras eleitorais permitem que a propaganda na internet seja feita no site pessoal do candidato, do partido ou coligação, desde que os endereços eletrônicos sejam informados à Justiça Eleitoral.

Os candidatos também estão liberados para fazer propaganda por e-mails, blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas. No entanto, é proibido o anonimato e o internauta tem o direito de pedir para não receber as mensagens. Em caso de descumprimento, o candidato pode ser condenado a pagar multa de R$ 100 por mensagem enviada indevidamente.


3 comentários:

  1. CAMPANHA PELO VOTO DISTRITAL

    VOTO DISTRITAL, não obrigatório e em dois turnos em todos os níveis, desde Municipal, Estadual e Federal, dando origem ao verdadeiro estado democrático, onde os cidadãos têm IGUALDADE DE VALOR DO VOTO (*), PODER SOBRE OS SEUS REPRESENTANTES, controle efetivo da autoridade e não o contrário.


    VOCÊ TEM O PODER DE RESOLVER DE UMA VEZ POR TODAS, O PROBLEMA DO BRASIL

    "NÃO É O PODER QUE FALTA, É A VONTADE" (Mo-Tsé - Filósofo Chinês)


    VONTADE SE DESENVOLVE !



    (*) Igualdade do valor de voto significa a mesma representatividade no poder, ou seja, o Congresso Nacional deveria ter um número de deputados proporcional ao número de eleitores de cada Estado (e não o que ocorre hoje, onde certos estados do Norte, 30.000 pessoas conseguem eleger um deputado federal, enquanto que em São Paulo, são necessários 300.000 eleitores, ou seja, o voto de um cidadão paulista ou carioca vale um décimo do voto de um cidadão de algumas outras regiões do Brasil).

    Os interessados numa mudança entrem no sítio abaixo:

    http://www.votodistrital.com.br/principal2.htm

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  2. Tutuca.
    Veja esse comentário que li no blog do Zé Beto, vale a pena ler:

    Jose diz:

    22 jul 2010 - 19:05
    Vamos ajudar a refrescar mais ainda a memória de todos:

    Privatizações no Governo Lula

    O governo Lula, em continuidade à política econômica de FHC e de Itamar Franco, foi responsável pela privatização de cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, que foram a leilão em 9 de outubro de 2007.

    O grande vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL.

    As estradas privatizadas são, seguido do vencedor do leilão no determinado lote:

    * BR-381 Belo Horizonte (MG) – São Paulo (SP) – grupo OHL
    * BR-393 Divisa (MG-RJ) – Via Dutra (RJ) – Acciona
    * BR-101 Ponte Rio–Niterói (RJ) – (ES) – grupo OHL
    * BR-153 Divisa (MG-SP) – Divisa (SP-PR) – BR VIAS
    * BR-116 São Paulo (SP) – Curitiba (PR) – grupo OHL
    * BR-116 Curitiba (PR) – Divisa (SC-RS) – grupo OHL
    * BR-116/376/PR-101/SC Curitiba (PR) – Florianópolis (SC) – grupo OHL

    Houve também a concessão por 30 anos de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul para a Vale do Rio Doce pelo valor de R$ 1,4 bilhão.

    Entre outras privatizações no governo Lula, estão:

    * Banco do Estado do Ceará
    * Banco do Estado do Maranhão
    * Hidrelétrica Santo Antônio
    * Hidrelétrica Jirau
    * Linha de transmissão Porto Velho (RO) – Araraquara (SP)

    Agora vemos Osmar, num discurso requianista, tentando colar a imagem privatista em Beto Richa.
    Discurso Lavoisier Tupiniquim: "Na política lulista nada se cria, tudo se copia."
    Um abraço.
    Mauricio Scarante (Masca)

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  3. Tutuca...essa briga de privativista X "privataria" lá no Blog do Zé Beto esta muito boa, veja essa que lá saiu.

    Kdabra... Diz:

    22 jul 2010 - 16:29
    Mais refresco para a memória:

    Confira nesse meu texto os seguintes grandes negícios que foram feitos com as privatizações, no tempo de Beto Richa, Fernando Henrique, José Serra et caterva – “negócios da China” para os “compradores”, mas péssimo para o Brasil.

    Antes de vender as empresas telefônicas, o governo do PSDB investiu 21 bilhões de reais no setor, dois anos e meio depois. Vendeu tudo por uma “entrada” de 8,8 bilhões de reais ou menos – porque financiou metade da “entrada” para grupos brasileiros.

    Modus operandi da roubalheira BANERJ = BENESTADO
    Na venda do BANERJ, o “comprador” pagou apenas 330 milhões de reais e o governo do Rio tomou, antes, um empréstimo dez vezes maior, de 3,3 bilhões de reais, para pagar “direitos trabalhistas”

    Quem comprou os dois bancos?

    Fonte: Livro ” O Brasil Privatizado” de Aloysio Biondi.

    Marco quer que eu refresque mais a sua memória.

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