domingo, 5 de setembro de 2010

Quem realmente governa o Brasil ?

O PMDB é insaciável na busca de cargos, não há jeito de receber seu apoio sem entregar ministérios de “porteira fechada”, como eles mesmos classificam as secretarias e ministérios em que só o PMDB pode indicar os cargos.

E sabemos que eles não fazem isso por amor à pátria.

O comando de campanha de Dilma Rousseff iniciou uma operação emergencial para conter o apetite dos partidos coligados que, animados com os resultados das pesquisas sobre intenção de votos, já insistem em tratar da partilha do governo e dos principais cargos do primeiro escalão e das estatais, caso a petista vença a eleição.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, também coordenador da campanha da ex-ministra, fez ontem apelo ao presidente do PMDB, Michel Temer (SP), candidato a vice na chapa de Dilma, para que o partido se abstenha de tratar da montagem do futuro governo. No domingo, reportagem publicada pelo Estado mostrou que o PMDB já planeja “partilhar os cargos meio a meio”.

Fonte O Estadão.

Por Tutuca,

Ainda falta nessa foto o Collor de Mello...

O PT do Lula só chegou ao poder porque pediu a benção ao PMDB do Sarney velho coronel da política brasileira .Sem o PMDB o PT não existe ,o PMDB é uma espécie de eminência parda do governo Lula.

Uma curiosidade o PMDB seria de esquerda ou de direita ??

Eminência Parda , significado - Eminência parda (no Francês, Eminence Grise) era como chamavam François Leclerc, Marquês de Tremblay (1577-1638), que se retirou da vida mundana e ingressou na ordem dos Capuchinhos, com o nome de Père Joseph (Frei José), tornando-se o secretário particular, conselheiro e confidente do Cardeal Richelieu, o verdadeiro homem forte da França de Luis XIII. A influência que Père Joseph exercia sobre o Cardeal fez dele um das mais poderosas figuras do reino, embora não ocupasse nenhum cargo oficial.



2 comentários:

  1. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

    Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM , da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara

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  2. PREPARAÇÃO DO "NEO-FERREIRINHA"...

    Como será a bala de prata na campanha
    Enviado por luisnassif, dom, 05/09/2010 - 09:24
    in fortunato.machado@gmail.com

    Qual a bala de prata, a reportagem que será apresentada no Jornal Nacional na quinta-feira que antecederá as eleições, visando virar o jogo eleitoral, sem tempo para a verdade ser restabelecida e divulgada?

    Ontem, no Sarau, conversei muito com um dos nossos convivas. Para decifrar o enigma, ele seguiu o seguinte roteiro:

    1. Há tempos a velha mídia aboliu qualquer escrúpulo, qualquer limite. Então tem que ser o episódio mais ignóbil possível, aquele campeão, capaz de envergonhar a velha mídia por décadas mas fazê-la acreditar ser possível virar o jogo. Esse episódio terá que abordar fatos apenas tangenciados até agora, mas que tenham potencial de afetar a opinião pública.

    2. Nas pesquisas qualitativas junto ao eleitor médio, tem sobressaído a questão da militância de Dilma Rousseff na guerrilha. Aliás, por coincidência, conversei com a Bibi que me disse, algo escandalizada, que coleguinhas tinham falado que Dilma era "bandida" e "assassina". Aqui em BH, a Sofia, neta do meu primo Oscar, disse que em sua escola - em Curitiba - as coleguinhas repetem a mesma história.

    As diversas pesquisas de Ibope e Datafolha devem ter chegado a essa conclusão, de que o grande tema de impacto poderá ser a militância de Dilma na guerrilha. A insistência da Folha com a ficha falsa de Dilma e, agora, com a ficha real, no Supremo Tribunal Militar, é demonstração clara desse seu objetivo. Assim como a insistência de Serra de atropelar qualquer lógica de marketing, para ficar martelando a suposta falta de limites da campanha de Dilma – em cima de um episódio que não convenceu sequer a Lúcia Hipólito.

    Aliás, o ataque perpetrado por Serra contra Lúcia – através do seu blogueiro – é demonstração cabal da importância que ele está dando à versão da falta de limites, mesmo em cima de um episódio que qualquer avaliação comezinha indicaria como esgotado.

    A quebra de sigilo é apenas uma peça do jogo, preparando a jogada final.

    A partir daí, meu interlocutor passou a imaginar como seria montada a cena.

    Provavelmente alguém seria apresentado como ex-companheiro de guerrilha, arrependido, que, em pleno Jornal Nacional, diria que Dilma participou da morte de fulano ou beltrano. Choraria na frente da câmera, como o José Serra chora. Aí a reportagem mostraria fotos da suposta vítima, entrevistaria seus pais e se criaria o impacto.

    No dia seguinte, sem horário gratuito não haveria maneiras de explicar a armação em meios de comunicação de massa.

    Será um desafio do jornalismo brasileiro saber quem serão os colunistas que endossarão essa ignomínia – se realmente vier a ocorrer -, quem serão aqueles que colocarão seu nome e reputação a serviço esse lixo.

    Essa loucura - que, tenho certeza, ocorrerá - será a pá de cal nesse tipo de militância de Serra e de falta de limites da mídia. Marcará a ferro e fogo todos os personagens que se envolverem nessa história. Incendiará a blogosfera. Todos os jornalistas que participarem desse jogo serão estigmatizados para sempre.

    Todas essas possibilidades são meras hipóteses que parte do pressuposto da falta de limites total da velha mídia.

    Mas a hipótese fecha plenamente.

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