sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Celso Daniel ,um crime "por acaso".


O promotor Francisco Cembranelli comemorou nesta quinta-feira a condenação do primeiro acusado pelo assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, e afirmou que a sentença de 18 anos é uma “vitória da tese de crime político defendida pelo Ministério Público de São Paulo” desde o início do caso.
O promotor considerou adequada a pena de 18 anos de prisão atribuída ao réu Marcos Roberto Bispo dos Santos e afirmou que a sentença servirá de exemplo para os futuros julgamentos dos outros réus envolvidos no caso. “O MP várias vezes que havia arrecadação de fundos para campanhas eleitorais e um desvio de recursos em quantidade bastante grande para contas pessoais. Essa tese foi acolhida pelo júri. As pessoas acabaram enriquecendo e ostentando essa riqueza. Esse grupo criminoso viu em Celso Daniel um tremendo obstáculo para a continuidade do esquema”, destacou o promotor.
Cembranelli afirmou ainda que continuará sustentando a versão investigada pelo MP, mesmo que os advogados dos outros réus continuem insistindo na tese de crime comum, apurada pela Polícia Civil de São Paulo na época do assassinato, em 2002. “A versão do Ministério Público, que é a versão verdadeira, começou a ser apresentada hoje à sociedade e seu acolhimento com a conseqüente condenação do acusado, mostra que o caminho é esse mesmo. E a versão admissível é essa que está posta”, afirmou.
Durante a exposição que fez hoje do caso aos jurados que participam do julgamento do primeiro acusado pela morte do ex-prefeito, Cembranelli disse que o PT não é réu no processo e acusou alguns jornalistas de quererem vincular o caso à legenda, por interesses políticos.

“Não estou preocupado em colocar o Partido dos Trabalhadores no banco dos réus.
Ele foi citado porque a vítima era filiada ao partido e Celso Daniel tinha sido confirmado como coordenador da primeira campanha que elegeu o presidente Lula. O PT foi citado porque as pessoas que participaram do esquema de arrecadação eram ligados ao partido, não porque eu tenha algum interesse nisso tudo”, argumentou o promotor.

Em tempo

O assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002, levou os irmãos do petista a exigirem investigações profundas sobre a ligação da morte com o suposto esquema de corrupção instalado na prefeitura do município da região metropolitana de São Paulo.

Em busca de respostas para o que ocorreu com o irmão, Bruno José Daniel Filho, o irmão mais velho do ex-prefeito petista, foi aos jornais exigir transparência nas investigações. A reação foi suficiente para que Bruno Daniel e a mulher começassem a receber ameaças de morte, o que obrigou toda a família (o casal mais dois filhos), em 2005, a pedir asilo político na França, onde moram há cinco anos. Fonte UOL.

Por Tutuca,

Os fatos estão aí ,são públicos, e cada um que tire as suas conclusões.O tal de “Bispo” foi julgado a revelia e se encontra foragido. Ninguém estranhe se esse cara amanhã ou depois aparecer (se aparecer) com a boca cheia de formiga, desovado no meio do mato ,ele sabe muito. Afinal 7 pessoas que tinham ligação com o caso já foram riscadas do mapa .
O irmão de Celso Daniel resolveu reabrir as investigações sobre o crime e hoje está exilado na França,jurado de morte. Uma promotora que investigava o caso ,sofreu atentado e também está com o couro à prêmio. O que leva qualquer cidadão com o mínimo de bom censo chegar a conclusão que ;este crime envolve “ grandes interesses”, e gente graúda está por trás do esquema. A certeza que fica é uma, o ex prefeito de Santo André Celso Daniel prematuramente e segundo alguns por acaso ,deixou de ver o dia “amanhecer”.

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