domingo, 21 de novembro de 2010

Usina GPS, coletividade antoninense, opinião.


Estive presente nesta última terça feira  16/11 , na reunião acontecida no Mistério Público Federal em Paranaguá, onde o  assunto debatido foi o assoreamento  causado pela Usina GPS da Copel, em nossa Baia ao longo desses quase 40 anos.
Participaram também da reunião, representantes da Copel, Câmara de Vereadores, ADEMADAM, Colônia de Pescadores  ,ASPRAM  e outros.

Relembrando...

Como é de conhecimento de todos a Câmara de Vereadores de Antonina, designou uma Comissão denominada Comissão SOS Baía de Antonina, cuja função era identificar a contribuição no assoreamento e outros impactos ambientais da usina GPS em nossa Baia.

Essa Comissão presidida pelo Vereador Hélio de Freitas Castro  com a ajuda da ADEMADAM e outros colaboradores,desenvolveu brilhantemente a sua missão, onde a principal vitória naquele primeiro momento foi a disponibilização pela Copel de estudo realizado pela LACTEC cujo conteúdo tratava de análises da contribuição da Usina no assoreamento de nossa Baía.,estudo esse que a Copel insistia em não tornar público. 

Resumindo ,a ADEMADAM analisou os estudos feitos pela LACTEC e constatou que; a COPEL tem sim parcela de contribuição no assoreamento de nossa Baia. Algo em torno de 25% dos sedimentos depositados na Baia são de responsabilidade da Usina GPS. 

Voltando á reunião no Ministério Público...

O principal objetivo da reunião, era traçar o próximo passo a ser dado para a continuação dos trabalhos haja visto que, o Ministério público Federal tinha como função avaliar a legalidade da iniciativa dos representantes antoninenses e orientar cada passo a ser dado.
O Procurador da República Dr. Alessandro José Fernandes de Oliveira explanou que devido ao fato de já existirem duas Ações Civis Públicas tramitando a esse respeito, o Ministério Público Federal estava impossibilitado à partir daquele momento de intermediar qualquer acordo entre as partes, pois a questão já se tornara litigiosa.

Como era de se esperar, essa situação  que vem se desenrolando ao longo desses 40 anos, não se resolveria assim de maneira tão simples.
E por incrível que pareça a maior dificuldade está na falta de capacidade dos representantes antoninenses em unificar os discursos e sincronizar as ações.

Na minha opinião os atores envolvidos deveriam elaborar um só documento assinado pelas entidades envolvidas entre elas Câmara de Vereadores, Colônia de Pescadores, ASPRAM, ADEMADAM, Prefeitura de Antonina,  enfim , todos os envolvidos, visando dessa maneira, fortalecer um pleito que deve ser, antes de tudo, da coletividade antoninense frente  à Copel.

Neste documento deveriam constar um conjunto de reivindicações que procurassem de uma maneira ou de outra ressarcir os danos ambientais e sociais que a usina vem causando à nossa cidade, mais também, exigir da Copel medidas efetivas para estancar esse processo de assoreamento causado pela empresa.

A falta de sincronia no discurso e nas ações por parte dos representantes antoninenses envolvidos, só beneficiam a Copel, que vê nessa situação, a possibilidade de ir empurrando a questão com a barriga.  
Essa é a minha opinião.

Um comentário:

  1. GPS-Global Positioning System!!!
    GPS-Guia da Previdência Social!!!
    UHGPVPS-Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza!!!
    Rsrsrsrs...

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