domingo, 5 de dezembro de 2010

Mulher macho sim senhor...


A presidente eleita Dilma Rousseff deixou bem claro em uma entrevista publicada pelo jornal The Washington Post, nesta sexta-feira (3), que tem posições diferentes sobre questões da política externa desenvolvida no governo Lula. Ela também criticou a posição brasileira em relação aos abusos dos direitos humanos no Irã.
Em referência ao caso da viúva Sakineh Ashtiani – sentenciada a apedrejamento por adultério, e também acusada de matar o ex-marido – Dilma foi enfática ao responder que é intolerante a qualquer forma “medieval” de punição.
Eu não concordo com as práticas que têm características medievais [quando vem] para as mulheres. Não há nuances, não vou fazer quaisquer concessões a esse respeito.
O jornal ainda perguntou sua opinião a respeito da abstenção do Brasil da votação na Assembleia Geral da ONU sobre resoluções contra o Irã, acusado de violar os direitos humanos. Neste momento, Dilma demonstra claramente que discorda da atual atitude do país.
Eu não sou presidente do Brasil [agora], mas me sentiria desconfortável, sendo uma presidente mulher, se não dissesse nada contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando tomar posse. Eu não concordo com a maneira com que o Brasil se posicionou. Fonte R7

Por Tutuca,

Pelo menos no discurso, a Dilma está sendo mais coerente, corajosa e “mais macho” que o Lula “nessa questão”, vamos esperar a hora da presidente  se posicionar oficialmente sobre o caso. Até porque se posicionar “contra” as barbáries que acontecem no Irã é o óbvio para qualquer ser humano coerente. Vamos e venhamos, coerência e sensatez não são qualidades que se possam acrescentar no perfil do amigo do Armadinejad.  


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