sábado, 11 de dezembro de 2010

O escandalo da vez...


Um documento que leva a assinatura do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi usado para aprovar convênios de R$ 3,1 milhões em favor de uma entidade fantasma no Ministério do Turismo. O papel com a assinatura do ministro tem data de 22 de março deste ano e está anexado ao processo que o Instituto Brasil de Arte, Esporte, Cultura e Lazer (Inbrasil) apresentou ao ministério para obter a liberação de verbas.

O Inbrasil só existe no papel. É mais uma entidade de fachada que negociou para assumir um estatuto antigo e intermediar, sem licitação, convênios com o governo federal, conforme revela o Estado em reportagens publicadas desde domingo. O ofício com a assinatura do ministro diz que o Inbrasil “vem de acordo com o seu estatuto funcionando nos últimos 3 anos de forma regular prestando relevantes serviços à comunidade”.

O Inbrasil está registrado na casa do publicitário Antônio Carlos Silva, num bairro nobre de Brasília. Ele aparece como “diretor fiscal” do instituto. Mas o endereço é apenas um rito burocrático. Lá não funciona nenhum instituto. A entidade foi criada para ajudar a turbinar os negócios da Vibe Marketing Promocional, de André Fratti Silva, filho de Antonio Carlos. Fratti Silva é militante petista e se engajou na campanha de Dilma Rousseff.
Resposta
Em nota ao Estado, o ministro afirmou que não assinou o documento e que pediu ao Ministério da Justiça para que a Polícia Federal investigue o que, segundo ele, é uma "fraude".
Na terça-feira, Padilha defendeu que as denúncias contra o senador Gim Argello sobre envolvimento com instituto fantasmas fossem investigadas "até o fim". Gim renunciou à relatoria do Orçamento de 2011 após as revelações do estado sobre a existência de emendas dele para entidades fantasmas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

4 comentários:

  1. Saibam como o Estadão fabricou este "escândalo".
    Visitem prcequinel.blogspot.com
    PAULO ROBERTO CHINFRIM CEQUINEL
    THE TRUE ORNITORRINCO SCANDAL CORPORATION

    ResponderExcluir
  2. Tutuca, com todo respeito, mas essa manchete do Estadão, já foi totalmente desmascarada pela globosfera. Lá no Blog O Ornitorrinco tem vários links de jornalistas sérios e comprometidos com a verdade factual, como o Luiz Nassif, o Eduardo Guimarães, o Azenha, o Rodrigo Vianna, etc... , onde vc pode balizar-se melhor na hora de repicar as desinformações de nossa velha mídia, que é totalmente descomprometida com os reais interesses da população.

    ResponderExcluir
  3. Ao amigo Pedroso ,

    Curiosamente quem dá crédito ao jornal Estadão é o próprio governo Federal.O Estadão noticia e logo em seguida o governo como um Tsunami começa uma derrubada geral de cabeças. Algumas recentes, a Erenice e mais uns sete amigos e parentes que tinham ligações com a ministra. Agora ,o tal d Gim Argello (PTB-DF) que renunciou ao cargo de relator e se retirou da Comissão Mista de Orçamento após varias denúncias do Jornal. Ao mesmo tempo com esse corte de cabeças o governo desacredita esses jornalistas "super imparciais" que não perdem tempo em públicar a tal da "contra informação" com o claro objetivo de criar dúvidas na cabeça dos menos desinformados.O modus operandis está manjado.
    O Estadão não corta cabeças só da a notícia.
    Essa é a verdade factual.

    ResponderExcluir
  4. Tudo bem, mas é o que o Luiz Nassif, no seu belo trabalho sobre a revista Veja, demonstrou com maestria e que se chama assassinato de reputação. Como a nossa justiça (poder judiciário) foi feito somente para proteger o patrimônio da burguesia e punir a sensala) é extremamente morosa, qdo o cidadão consegue o direito constitucional do contraditório, a terceira geração dos seus descendentes já não vive cá entre nós. Por isso que é mais acertado afastar ou como vc diz, cortar cabeças e que o cidadão "tente" de alguma forma defender sua reputação, porque para a opinião pública ele já está sentenciado como ladrão ou bandido. Isso não quer dizer que não existam casos de corrupção, mto pelo contrário, devem existir e muito. Mas essa nossa imprensa não joga com fatos ou provas ou evidências inquebrantáveis. É jornalismo marrom mesmo, de péssima qualidade. Má fé aliado a petulância de um poder de formar opinião que não existe mais. Enfim, puro jogo político, o que o Paulo Henrique Amorim chama de PIG. Uma imprensa que age como um partido político, aliás, Gramisci já nos alertava sobre isso.

    ResponderExcluir