terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ditaduras e ditadores.

 


A Revolução dos Jasmins iniciou na Tunísia com a imolação de um jovem e logo se alastrou para outros países. Agora, a revolta chega ao Egito (foto) e ao Iêmen. Em entrevista ao jornal Página/12, o sociólogo e filósofo Sami Naïr, professor de Ciências Políticas na Universidade Paris VIII e presidente do Instituto Magreb-Europa da mesma Universidade, analisa a originalidade e as causas destas revoltas árabes. Autor de ensaios e análises sobre política internacional, Naïr aponta como primeiro fator alimentador da revolta o fato central de que o medo mudou de campo. É o poder que enfrenta agora um povo que perdeu o medo.

Os gestos de boa vontade do presidente egípcio Hosni Mubarak já não salvam o atual regime autocrático do Cairo. Chegou o tempo de fechar as cortinas à ditadura. Um milhão de pessoas inundam hoje as ruas da capital do Egipto para repetir o mantra da revolução popular que se arrasta há oito dias consecutivos: "Mubarak tem de sair." E o Exército não irá disparar um único tiro sobre os manifestantes que hoje participam na "marcha dos milhões". A garantia foi dada ontem pelo próprio comandante das divisões militares estacionadas no Cairo, o major Ahmed: "Nós estamos com o povo. Eles amam-nos. Nunca iremos magoar o povo." Fonte Ion Line.

Por Tutuca,

Podem reparar todos os ditadores invariavelmente, tem a "sua" justificativa para monopolizar o poder e fazer do povo a sua marionete.
Ditadura é ditadura , não interessa se é a do Pinochet, ou a do Geisel, a do Mubarak ou a do Fidel elas possuem em sua essência o mesmo fim , a tirania e a repressão ao livre arbítrio .

“Ditadura é um discurso constante te ensinando que seus sentimentos, seus pensamentos, e desejos não têm a menor importância, e que você é um ninguém e deve viver comandado por outras pessoas que desejam e pensam por você.”
( Stephen Vizinczey )


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