domingo, 3 de abril de 2011

Casas Populares ,como funciona.



Construção de casas da Cohapar tem menor custo e se torna modelo para o país

A redução dos custos em relação ao mercado imobiliário, que chega a quase 50% nas casas de caução de 40 metros quadrados, e a 48% nas de hipoteca com 63 metros quadrados, tem como fator determinante as parcerias realizadas entre a Companhia, o Governo Federal, através do Ministério das Cidades e as prefeituras. Além disso, pesa o fato de que a Cohapar é a construtora  e portanto,  pode oferecer as unidades habitacionais, praticamente a preço de custo.
“Isso tudo, aliado ao desconto da alíquota de ICMS dos materiais de construção, determinado pelo governador Roberto Requião, adquiridos pela Cohapar, mais a quantidade adquirida e o fato de realizarmos as compras, sempre que possível, diretamente nas indústrias, facilitam a redução do custo”, explica o diretor de Obras, Eduardo Quezada.

Pode ainda ser contabilizado na redução de custos o empenho dos engenheiros da Companhia que estão sempre em busca de soluções criativas e econômicas para aplicar nos canteiros de obra. Em Arapongas, por exemplo, no Residencial Araucárias,  foram utilizadas as sobras de materiais de forro. A reciclagem proporcionou uma economia de R$ 650,00, considerando o preço médio de R$ 13,00 o metro quadrado. “Essa é uma prática comum nos nossos empreendimentos. Não desperdiçamos nada”, comenta o sub gerente regional do escritório de Cornélio Procópio, Cândido Roberto Filtri Fernandes.
Outra medida tomada recentemente para reduzir os custos operacionais das construções foi a simplificação dos projetos dos telhados, que a partir de agora passa a ser sem recortes e com duas águas, facilitando a geometria. “Além de reduzir os gastos, as casas continuarão com a mesma qualidade nos materiais e acabamento”, informa o diretor administrativo e financeiro da Cohapar, Juarez Rossetim.
Segundo o diretor de Obras, essa simplificação vai gerar uma economia de 8% por unidade. “Em cada 11 casas construídas, uma sairá de graça, se levarmos em conta os valores e os projetos utilizados hoje. Essa diferença será significativa pelo grande número de casas construídas pela Cohapar”, ressalta Quezada.
“A simplificação dos novos modelos de casas farão com que as obras se tornem mais ágeis e eficientes, evitando a quebra de materiais”, declarou o diretor de projetos da Cohapar, Jorge Guerra. De acordo com ele, apesar das casas se tornarem mais simples, elas continuarão seguras e resistentes. “Com essa iniciativa, a Companhia também poderá ampliar o atendimento às populações mais carentes do nosso Estado”, completou.

Parceria 

O sistema de parceria adotado pela Cohapar faz com que o mutuário tenha uma redução significativa no valor das prestações. Tanto na modalidade caução como na hipoteca, a prefeitura faz a doação da área que é repassada sem custo às famílias. Para famílias de baixa renda, cujas moradias são de 40 metros quadrados, a modalidade caução é subsidiada pelo Governo Federal e Estadual. Elas custam cerca de R$ 16 mil. Desse total, o mutuário paga R$ 3,6 mil, ou seja 23% do valor total da casa, em prestações médias de R$ 50,00 por mês, em seis anos, representando 12% do rendimento familiar. “Essas casas, teriam um custo de 50% a mais pelo mercado imobiliário”, acrescenta o diretor de Obras.

“Já nos empreendimentos da modalidade de hipoteca, totalmente financiados pela Caixa Econômica Federal, exemplificando uma unidade de 63 metros quadrados, custa em média 48% a mais pela avaliação imobiliária”, destacou Quezada. Essas moradias são destinadas para famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos e possuem 44, 52 e 63 metros quadrados. O custo das casas variam de acordo com a renda familiar e nunca ultrapassam os 20% , cujas parcelas ficam em média R$ 180,00 por mês, com 20 anos para pagar.

Contrapartidas municipais

Para viabilizar a construção de moradias no município, a prefeitura deve doar à Cohapar a área necessária para a construção do empreendimento, previamente vistoriada e aprovada pela Cohapar e o agente financeiro. A prefeitura deve também providenciar a aprovação dos projetos e executar os serviços de infra-estrutura: abertura de ruas, ensaibramento e/ou cascalhamento, demarcação dos lotes, rede de água e energia elétrica, iluminação pública, rede de esgoto e de drenagem.

Outras contrapartidas municipais são: a concessão de isenção de taxas e impostos municipais, incluindo Alvará e Habite-se e orientar e auxiliar os beneficiários na providência dos documentos pessoais necessários para a formalização dos contratos e destinar um técnico social para, em conjunto com a Cohapar, dar atendimento à população envolvida.

A prefeitura deve também desenvolver atividades comunitárias junto aos futuros moradores, auxiliar na inserção das famílias no mercado de trabalho e garantir a segurança dos materiais e do empreendimento no período de obra.

Por Tutuca,

O que essa matéria tem haver com a situação de nossa cidade?
Quase tudo. Ficamos a imaginar como será todo o processo para a realocação das famílias que tiveram as suas casas destruídas  pelos desmoronamentos em nossa cidade e as famílias que estão com as suas casas em áreas de risco.
Primeiramente penso eu, o governo Federal terá que enviar os recursos ao governo municipal para que este, desaproprie  as áreas onde serão construídas essas moradias e posteriormente faça as obras de infra estrutura nesses terrenos.
Daí em diante a Cohapar assumiria e construiria  as unidades de moradia. Outra situação a ser esclarecida é sobre como essas casas serão repassadas as populações atingidas. É muito importante que a população saiba desde já, que essas casas não serão cedidas gratuitamente .

Por isso tudo se faz necessário, como já levantou a lebre o nosso amigo Eduardo Nascimento,a realização de uma audiência pública para que sejam feitos os devidos esclarecimentos à população atingida.



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