segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mensalões pra todos os gostos.


Marcelo Portela, de O Estado de S. Paulo

Mensalão do PSDB

A Justiça estadual de Minas Gerais fez nesta quinta-feira, 24, a primeira audiência de instrução do processo sobre o esquema que ficou conhecido como mensalão mineiro. Ao todo, 12 testemunhas deveriam prestar depoimentos, sendo que nove delas já haviam sido ouvidas no início da noite. O procedimento não tinha hora para terminar. Na ação, dez pessoas são acusadas de desviar, em 1998, R$ 3,5 milhões de estatais mineiras para financiar a campanha à reeleição do então governador do Estado e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB). Segundo o Ministério Público, os recursos foram desviados sob o manto de patrocínio a eventos esportivos.
Entre os réus estão o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza - que não compareceu à audiência - e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, que chegou ao Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, sem dar declarações. Azeredo também é acusado de envolvimento no esquema, mas responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) porque tem foro privilegiado, assim como senador Clésio Andrade (PR-MG), que também era réu na Justiça estadual, mas teve o processo desmembrado.

Mensalão Mineiro já tem um condenado.

O Ministério Público Federal de Minas Gerais (MPF-MG) divulgou que a Justiça Federal já condenou o advogado Rogério Lanza Tolentino, um dos envolvidos no inquérito do Mensalão mineiro, a sete anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de 3.780 salários mínimos. De acordo com o Ministério Público, o advogado é o primeiro dos envolvidos no escândalo a ser condenado. Rogério Tolentino era o advogado e ex-sócio da SMPB&Comunicação, empresa, à época, pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado pelo Supremo Tribunal Federal de ser o principal operador do Mensalão. Fonte O Estado de Sâo Paulo.

Mensalão do PT

Polícia Federal confirma mensalão no governo Lula

Após seis anos de investigação, relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva

Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista 'Época', joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição. 

O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT. Fonte RAC.com.br

5 comentários:

  1. Tem mensalinho aqui no reino?

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  2. Essa gente da política nacional perdeu a vergonha. Só faltam dizer: sou ladrão, graças a deus!!

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  3. quinta-feira, 7 de abril de 2011
    Ex-Procurador Geral da República corrige revista Época
    O ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza esclareceu que o “relatório final” da Polícia Federal, publicado pela imprensa (Revista Época) como se fosse referente à ação penal do chamado "mensalão", é parte de outro inquérito aberto em março de 2007, de número 2.474, que tem também como relator o ministro Joaquim Barbosa, e que tramita no STF em “segredo de justiça”. Não vai influir no julgamento do processo principal, que já está perto do fim. (Com informações do Jornal do Brasil)

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  4. A questão não é essa .A questão independe de qual inquérito o relatório pertença. O que realmente interessa é o teor do relatório da polícia federal,o mensalão do PT como o do PSDB são uma realidade.

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  5. ESSa foi foda.

    A memória e o conhecimento da própria história são patrimônios preciosos de uma nação. Mais do que isso, formam a matéria prima essencial e insubstituível à construção do futuro.

    A consciência do que fomos e do que somos é que nos permite, todos os dias, moldar os contornos do que seremos, ou do que poderíamos vir a ser.

    O Brasil de hoje é resultado de uma vigorosa construção coletiva que, desde os primeiros sopros da nacionalidade, vem ganhando dimensão, substância e densidade.

    Ao contrário do que alguns nos querem fazer crer, o País não nasceu ontem.

    Ele é fruto dos erros e acertos de várias gerações de brasileiros, de diferentes governos e líderes, e também de diversas circunstâncias históricas e econômicas.

    Juntos, nós, brasileiros, percorremos os caminhos que nos trouxeram até aqui.
    Mas é importante e justo que nos lembremos, sempre, que não chegamos até aqui percorrendo os mesmos caminhos.

    Não podemos nos esquecer das grandes diferenças que marcam a visão de País das forças políticas presentes na vida nacional nas ultimas décadas.
    Porque, por mais que queiram, os partidos não se definem pelo discurso que fazem, nem pelas causas que dizem defender.

    Um partido se define pelas ações que pratica. Pela forma como responde aos desafios da realidade.

    Em 85, quando o Brasil se via diante da oportunidade histórica de sepultar o autoritarismo e reingressar no mundo democrático, nós estávamos ao lado do povo brasileiro e do presidente Tancredo Neves.
    Os nossos adversários não.

    Permanecemos ao lado do Presidente José Sarney, naqueles primeiros e difíceis anos de consolidação da nova ordem democrática.
    Os nossos adversários não.

    Mais à frente, em um momento especialmente delicado da nossa história, quando foi preciso convergir para apoiar a governabilidade e o presidente Itamar Franco, nós estávamos lá.
    Os nossos adversários não.

    Recusaram, mais uma vez, a convocação da história.

    Para enfrentar a grave desorganização da vida econômica do país e a hiperinflação que penalizava de forma especial os mais pobres, o governo Itamar criou o Plano Real.

    Neste momento, o Brasil precisou de nós e nós estávamos lá.
    Os nossos adversários não.

    Sob a liderança do presidente Fernando Henrique aprovamos a Lei de Responsabilidade Fiscal para proteger o País dos desmandos dos maus administradores.
    Nossos adversários votaram contra. E chegaram ao extremo de ir à Justiça contra essa saneadora medida, importante marco da moralidade administrativa do Brasil.

    Para suportar as crises econômicas internacionais e salvaguardar o sistema financeiro nacional, estruturamos o Proer, sob as incompreensões e o ataque cerrado dos nossos adversários.

    Os mesmos que o utilizaram para ultrapassar o inferno da crise de 2009 e que o apresentam, agora, como exemplo de boa governança para o mundo.

    Estruturamos os primeiros programas federais de transferência de renda da nossa história.
    A partir de sucessos locais, como o do prefeito Grama, em Campinas, e do governador Marconi Perillo, em Goiás, criamos o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Auxílio Gás. Que, depois, serviram de base para, ampliados e concentrados, se transformarem no emblemático Bolsa Família.

    Quando os fundamos nossos adversários também não estavam lá.

    E, ironicamente, nos criticaram por estarmos criando políticas assistencialistas de perpetuação da dependência e não de superação da pobreza.

    As mudanças estruturais do governo Fernando Henrique, entre elas as privatizações, definiram a nova face contemporânea do País.

    A democratização do acesso à telefonia celular talvez seja o melhor exemplo do acerto das medidas corajosamente tomadas.
    Porque disso é feito um bom governo: de decisões e não apenas de circunstâncias.

    Sempre que precisou escolher entre os interesses do Brasil e a conveniência do partido, o PT escolheu o PT .
    Por isso, não é estranho a nós que setores do partido tentem, agora, convencer a todos de que os seus interesses são, na verdade, os interesses da nação.
    Nem sempre são.

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