terça-feira, 31 de maio de 2011

Agora é pra valer!


O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 15 milhões para a recuperação das áreas destruídas pelas chuvas de março no Litoral do Paraná. Os recursos do governo federal (liberados na última segunda-feira pela portaria 363/16) vão atender a obras emergenciais em quatro municípios atingidos por desabamentos e enchentes, que destruíram estradas, acessos e residências, deixando isoladas várias regiões do Litoral.

Estão previstas obras de reconstrução em Morretes (R$ 7,9 milhões), Paranaguá (5,5 milhões), Antonina (R$ 9,3 milhões) e Guaratuba (2,1 milhões). Os recursos representam 60% da verba (R$ 25 milhões) que havia sido prometida pelo governo federal. O Ministério da Integração deve liberar os restantes R$ 10 milhões numa segunda fase, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Inicialmente será feita a recuperação e reconstrução de casas, vias urbanas e prédios públicos. Também serão realizadas obras de emergência em pontes e suas cabeceiras, para recanalização de rios e córregos, e de recuperação de rodovias estaduais.

Os trabalhos vão ser implementados de acordo com o plano de obras elaborado mediante termo de cooperação entre os órgãos executores e as prefeituras envolvidas. Segundo a diretora-geral da Secretaria de Estado de Obras Públicas (SEOP), Maria do Carmo Cattani, serão aplicadas de acordo com o plano emergencial apresentando pela Coordenação de Construções, Obras e Intervenções, da Secretaria de Infraestrutura e Logística, elaborado em conjunto com a Defesa Civil, Codapar, Cohapar, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Companhia Paranaense de Energia (Copel), Águas do Paraná e prefeituras das cidades atingidas.

A busca de recursos para o Litoral contou com o acompanhamento da Coordenadoria de Controle Interno da Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado e Ministério Público.

ÁREA DE RISCO – Apesar dos trabalhos de emergência realizados até agora pelo governo do Estado, ainda existem áreas de risco na região. Uma delas é a localidade de Floresta, no município de Morretes. Um laudo da Mineropar divulgado há duas semanas desaconselha a volta dos moradores à comunidade. O laudo, feito por empresa de geologia e técnicos da Universidade Federal do Paraná, com aval da Defesa Civil, órgão que coordena os trabalhos, já foi enviado ao Ministério Público, à Justiça e às prefeituras.

De acordo com esse laudo geológico e geotécnico, não é possível garantir a segurança dos moradores na região de Floresta antes de 120 dias, quando será emitido um relatório final com o mapeamento das áreas de risco. O documento afirma que a situação ainda é de alerta, com possibilidade de novos problemas em caso de incidência de chuvas torrenciais.

Nesta terça-feira (31), a Mineropar divulgou novo laudo, agora recomendando a interdição de parte dos bairros Laranjeiras, Caixa d'Água, Km 4 e das localidades do Beco da Viúva e Buraco da Onça, em Antonina. Fonte Agência de Notícias.

Senado "apaga" da história o impeachment de Collor


 
A história, como se sabe, é senhora seletiva. Só o fato notável sobrevive ao corredor frio da posteridade.
No Senado, há um ‘Túnel do Tempo’. Cruzam-no os visitantes. Atravessam-no os senadores, no caminho entre os gabinetes e o plenário.
As paredes do tal túnel são ornadas com painéis que retratam episódios marcantes da vida republicana.
Pois bem. Sob a presidência de José Sarney, o Senado decidiu reescrever um pedaço da história.
Arrancou das paredes os painéis que retratavam o impeachment de Fernando Collor. Por quê? Ouça-se Sarney:
“...Talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil...”
“...Mas não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que foram os que construíram a história e não os que, de certo modo, não deviam ter acontecido”.
Ou seja, do ponto de vista de Sarney, 1992, o ano em que o Senado aprovou o impeachment, deve ser passado na borracha porque não deveria ter acontecido.
Hoje senador, Collor não merece enxergar as imagens de “um acidente” fortuito penduradas no túnel que é compelido a cruzar.
Em parte, Sarney tem razão. A história está repleta de fatos que não deveriam ter acontecido. Sua tetrapresidência no Senado é um deles.
O diabo é que, ao tentar esconder o inescondível, Sarney rende-se à política do avestruz. Enfia a cabeça do Senado no inaceitável.
Cabe a pergunta: os demais senadores vão permitir? Por ora, não se ouviu palavra.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Medindo a Febre


Alceuzinho Maron (PPS) em Paranaguá e Helder Teófilo (PMDB) em Morretes aparecem como favoritos para prefeitos de suas cidades a um ano e cinco meses das eleições.

Levantamento feito pelo Paraná Pesquisas no início de maio mostra que a maioria dos eleitores das duas cidades ainda não tem candidato definido.

Quando o entrevistado tem de apontar um nome espontaneamente, 74,30% dos parnanguaras responderam que não sabiam e 2,32% responderam ,“nenhum”. Índice semelhante ao de Morretes, com 73,93% de “não sei” e 3,21% de “nenhum”. Fonte Paraná Pesquisas.

Por Tutuca,

Tanto em Paranaguá como em Morretes os pré-candidatos já começaram a medir a febre para o pleito majoritário. Pelos números apresentados  ainda é muito cedo para qualquer diagnóstico e os resultados dessa primeira pesquisa do Paraná Pesquisas mostram que quase 75% do eleitorado ainda não sabe em quem votar nas duas cidades vizinhas.

Em Antonina muitos nomes, pouca definição.

Até agora não foi divulgada nenhuma pesquisa mais segundo informações, alguns candidatos  já encomendaram esse trabalho para também medir a febre em terras capelistas.
O que vemos nesse primeiro momento é a aparição de vários nomes, todos lançados de forma extra-oficial até esse momento. Marigel, João Domero , Luis Carlos, Fernando Matarazzo, Jeferson Fonseca, Munira, Zé Luiz,o próprio prefeito atual.

 Na hora do gargalo...

Se levarmos em conta o cenário atual, teremos hoje mais de 10 candidatos à Prefeitura de Antonina. É obvio que com o passar do tempo várias composições irão acontecer e na hora do gargalo  o número de candidatos à prefeitura não deverá ultrapassar a 4 nomes.

O PT será novamente coadjuvante?

Temos conhecimento também que o PT irá lançar candidatura própria para a majoritária e o nome a ser escolhido pode estar incluído nessa listagem aí citada.
Está mais do que na hora do PT traçar o seu caminho e deixar de ser mero coadjuvante no cenário político local. O que se nota é que nas duas últimas eleições o PT foi peça importante nas campanhas e nas vitórias dos candidatos que apoiou mais com o passar do tempo foi sendo deixado de lado e ao final dos mandatos esteve sempre relegado a um segundo plano. 

Filiações até Outubro de 2011.

Até o mês de outubro de 2011, data limite para as filiações partidárias, algumas situações já estarão alinhavadas, e um esboço do cenário político já estará desenhado, as definições mesmo só acontecerão em junho de 2012.

domingo, 29 de maio de 2011

Aconteceu em Teresópolis.



Para dar mais transparência à utilização dos recursos do Fundo Emergencial de Teresópolis, o prefeito Jorge Mario, realiza, nesta sexta-feira (21/01), às 17h, uma reunião com representantes da sociedade civil no salão de convenções do Hotel Alpina, na Rua Cândido Portinari, 837, bairro do Golfe. Serão apresentados os saldos das contas do fundo “S.O.S. Teresópolis Donativos”, o plano de execução e aplicação dos recursos e um balanço da situação de calamidade pública instalada no município.

Segundo a Secretaria de Fazenda de Teresópolis, toda a verba arrecadada pelas três contas correntes disponibilizadas será usada para a compra de medicamentos, aluguel social, serviços públicos, recuperação e construção de estradas, desassoreamento de rios, desobstrução de vias para produção agrícola, recuperação de áreas degradadas, contenção de encostas e, também, para busca e remoção das vítimas.

sábado, 28 de maio de 2011

Temmer X Palocci.



Pressionado pelo Planalto, o PMDB usou sua "reserva" de senadores rebeldes para tornar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, refém do partido e avisar a presidente Dilma Rousseff de que não aceitará retaliações por ter confrontado o governo na votação do Código Florestal.

Na aritmética da pressão, o PMDB obteve dos sete senadores independentes do partido o compromisso de que se absteriam de assinar um eventual pedido de CPI no Senado - que exige o apoio de 27 parlamentares - para investigar o aumento patrimonial de Palocci. Se somados aos 19 senadores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e demais insatisfeitos da base, os "independentes" da legenda podem tornar certa a Comissão Parlamentar de Inquérito.

"Se contemporizando já está difícil, não é hora de colocar combustível nessa relação. Não dá para aceitar isso", diz um cacique do partido, sobre as ameaças verbalizadas por Palocci. Segundo informação publicada na coluna de Dora Kramer, no jornal O Estado de S. Paulo, no dia da votação do código Palocci telefonou para o vice-presidente Michel Temer dizendo ter um recado de Dilma de que todos os ministros do PMDB seriam demitidos se o partido votasse contra seu desejo. Palocci teria insistido ainda sugerindo a possibilidade de demissão de Wagner Rossi (Agricultura), indicação pessoal de Temer. O vice-presidente interpretou a ação como ameaça.

Temer fez um café da manhã, na quinta-feira, no Palácio do Jaburu, quando juntou sete peemedebistas incomodados com o governo Dilma: Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Simon (RS), Luiz Henrique (SC), Casildo Maldaner (SC), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moca (MS), Eduardo Braga (AM). Eles se comprometeram a não assinar o requerimento da CPI - houve uma "fuga", porque Jarbas assinou, mas, mesmo assim, Palocci ligou no final da tarde para Temer e agradeceu pelo serviço de contenção política.

Outro integrante do PMDB destaca que a ligação de Palocci a Temer não foi a única ação deselegante no episódio. Ele lembra que em discurso na tribuna o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que uma derrota levaria a Câmara a ficar sob ameaça. "A Casa fica sob ameaça, no regime parlamentarista ou no regime presidencialista, quando o governo é derrotado. Aí é que a Casa fica sob ameaça", disse o petista durante a votação.

Para este peemedebista, a resposta a essas ações já foi dada. "A chantagem não foi aceita. O plenário da Câmara já se posicionou e não aceitou esse tipo de ação". A avaliação é que setores do PT que duelam dentro do governo e do Congresso tem procurado jogar a pressão para o PMDB para minimizar as disputas internas.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que o episódio precisa ser esclarecido por Palocci e Temer e destacou a situação de fragilidade do ministro diante das denúncias sobre sua evolução patrimonial. "Essa ação não combina muito com ele (Palocci), ainda mais na situação em que ele se encontra". Fonte nominuto.com

Por Tutuca,

A coisa ta feia lá pelos lados do Planalto.
A Presidenta Dilma ao meu ver, titubeou e mostrou que realmente não é política e deixou o caldo entornar tanto na questão do “kit gay”,quanto no caso Palocci. A aparição de Lula para apagar o incêndio enfraqueceu em muito a figura da presidenta.
Quando alguns pensam que essas acusações  contra o Palocci vem da oposição se enganam, elas partem de dentro do próprio planalto essa é a maneira que o PMDB joga. O PMDB já mandou o recado para a presidenta “O PMDB não perde por esperar, ganha”.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Clipping


Dilma proíbe o Kit Gay

A presidente Dilma Rousseff criticou o kit Escola sem Homofobia, também chamado de kit anti-homofobia e kit gay, na manhã desta quinta-feira (26). Ela disse que assistiu a um dos vídeos e não gostou do seu conteúdo.

"Não aceito propaganda de opções sexuais. Não podemos intervir na vida privada das pessoas", afirmou em cerimônia no Palácio do Planalto. A presidente disse, ainda, que o governo defende a luta contra práticas homofóbicas. “O governo pode, sim, ensinar que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas contra os diferentes.”

Dilma sobre Palocci.

"Asseguro que o ministro Palocci está dando todas as explicações necessárias.

Palocci falou mais não disse...

Sem revelar detalhes sobre o faturamento de sua empresa e nem dizer quem foram seus clientes, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) falou nesta quinta-feira (26) com senadores da bancada do PT. 

Segundo o senador Wellington Dias (PT-PI), Palocci atribuiu à oposição o vazamento das denúncias --em especial "tucanos" que estão em São Paulo. "Estão buscando fazer um terceiro turno desse episódio. É o PSDB que está por trás disso, sem a preocupação dos danos que isso pode causar", afirmou Dias.
O petista disse ainda que Palocci explicou que cumpriu a "quarentena" ao deixar o governo, sem desrespeitar a legislação prestando consultoria a empresas privadas. "Ele não pode divulgar o nome das empresas porque tem cláusula de sigilo", afirmou Dias.
Fonte  Folha .com