domingo, 15 de maio de 2011

O milagre da multiplicação.

Semanas antes de assumir o cargo mais importante do governo Dilma Rousseff, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) comprou um apartamento de luxo em São Paulo por R$ 6,6 milhões.
Um ano antes, Palocci adquiriu um escritório na cidade por R$ 882 mil. Os dois imóveis foram comprados por uma empresa da qual ele possui 99,9% do capital.
Em 2006,  quando se elegeu deputado federal, Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil, em valores corrigidos pela inflação. Ele tinha uma casa, um terreno e três carros, entre outros bens.
Com o apartamento e o escritório, Palocci multiplicou por 20 seu patrimônio nos quatro anos em que esteve na Câmara -período imediatamente posterior à sua passagem pelo Ministério da Fazenda, no governo Lula.
Nos quatro anos em que exerceu o mandato de deputado, Palocci recebeu em salários R$ 974 mil, brutos.
A quantia é insuficiente para pagar os dois imóveis que ele adquiriu. Os dois já foram quitados, de acordo com documentos aos quais a Folha teve acesso.
Procurado pela reportagem, Palocci disse que as compras foram feitas com recursos da sua empresa, a Projeto Administração de Imóveis. O ministro da Casa Civil não quis identificar seus clientes nem informou o faturamento da empresa.
Palocci abriu a Projeto com sua mulher, Margareth, no dia 21 de julho de 2006, duas semanas depois de encerrado o prazo que tinha para entregar sua relação de bens à Justiça Eleitoral. Por esse motivo, a empresa não apareceu na declaração.

3 comentários:

  1. RIBEIRÃO PRETO - O ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal, Antônio Palocci Filho (PT), foi condenado em primeira instância por propaganda irregular e terá que devolver aos cofres da Prefeitura de Ribeirão Preto o dinheiro gasto com a publicidade supostamente incorreta no valor aproximado de R$ 1 milhão. As despesas irregulares com a publicidade foram feitas durante os dois mandatos como prefeito de Ribeirão Preto.

    A sentença é do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, André Carlos de Oliveira, que considerou procedentes seis ações populares propostas pelo atual deputado federal Fernando Chiarelli (PDT-SP). Palocci ainda deve recorrer da sentença em instâncias superiores.

    Consta na sentença que até maio de 2001, quando era prefeito, Palocci teria gasto R$ 413,2 mil com publicidade e a verba teria sido suplementada em mais R$ 500 mil, num total de R$ 913.220,00.

    Com base nesses valores, de acordo com a decisão judicial, o ex-ministro foi condenado a devolver os recursos aos cofres públicos. O valor final do que o ex-ministro terá ressarcir ainda será calculado por um perito judicial.

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  2. eu li no jornal certo dia que a dilma declarou no seu imposto de renda ter um carro no valor de 30 mil reais e o carro ano 98 valia no mercado 8 mil ...

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  3. cadeia nele já ...como dizia o dal borga " Alborghette " pena que é so mais um devaneio... esses pilantras jamais serao presos...nossa justiça ó...só vai preso quem é pobre...ó coitado ... (anonimo coitado e pobre)

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