domingo, 13 de novembro de 2011

Moradores de Antonina se preparam para enfrentar desastres naturais

Agência de Notícias.

O “exercício simulado de abandono emergencial” reuniu cerca de uma dezena de órgãos ligados ao monitoramento e prevenção de catástrofes e atendimento a desabrigados. “Esse treinamento contou com equipes de observadores para identificar pontos que podem ser melhorados, para tonar a evacuação real mais eficiente”, afirmou o major o chefe da Defesa Civil do Paraná, major Antonio Hiller. 


Ao terceiro toque da sirene, os moradores deixaram suas casas e foram encaminhados para uma área segura para o cadastramento e, só então, seguir para o abrigo. A Escola Estadual Gil Seres serviu de morada provisória para os “desabrigados” e contava com espaço de lazer para as crianças. No final, cada família recebeu uma cesta básica. O comandante do Corpo de Bombeiros, Hércules William Donadello, acompanhou o simulado. “Com treinamento a gente pode proteger a população sujeita a esses eventos da natureza”.
A prevenção a consequências trágicas de desastres naturais é uma das preocupações da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. Rafael Schadeck, diretor do Departamento de Minimização de Desastres, disse que ações como a desenvolvida em Antonina devem se intensificar no ano que vem. Exercícios semelhantes foram feitos em maio, no Nordeste. Essa atividade precede a temporada de chuvas de cada região. “O município deve ser fortalecido, pois é ele que lida com o problema diariamente. O programa busca incentivar o município e estado a trabalharem em suas realidades, respeitando características de cada comunidade”.

INTEGRAÇÃO – A simulação também envolveu agentes da Defesa Civil municipal, Marinha, Simepar, AguasParaná, Mineropar, Secretaria da Infraestrutura e Logística, Secretaria de Estado da Comunicação Social, Casa Militar, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Prefeitura, entre outros órgãos, além de voluntários da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores. “A simulação serve não só para que os moradores das áreas de risco saibam o que fazer em caso de desastres, mas também para capacitá-los a atuar de forma preventiva, consolidando procedimentos permanentes de monitoramento, alerta e alarme”, afirmou Hiller.






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