segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil,na economia 6º, na qualidade de vida 39º.


No The Guardian...

O Brasil superou o Reino Unido e ocupa agora o posto de sexta maior economia do mundo, reportou o jornal britânico The Guardian, citando uma equipe de economistas. 

A crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul, que cresceu rapidamente no rastro das exportações para a China e Extremo Oriente.

 Na The Economist...


O Brasil aparece em 39º lugar em um ranking de 111 países sobre qualidade de vida, publicado pela revista britânica The Economist

O ranking é liderado pela Irlanda, que é seguida imediatamente por outros dois europeus, a Suíça e a Noruega. Os Estados Unidos estão em 13º lugar e o Canadá, em 14º. 

O país latino-americano mais bem colocado é o Chile, que está na 31ª posição, seguido pelo México, que ficou na 32ª. 

O Brasil também está atrás da Costa Rica (35º lugar), mas ficou uma posição à frente da Argentina (40º).
O Uruguai está em 46º, o Panamá, em 47º, o Equador, em 52º, o Peru, em 53º, a Colômbia, em 54º, El Salvador, em 56º, e a Venezuela, em 59º. Todos esses países superam a China, que aparece em 60º lugar. 

13 comentários:

  1. Bem, como eu previa, uma das viuvinhas esperneou. Tadinha.
    Parabéns pela resistência, meninas.
    Nada dessas coisas de "exigências ideológicas descabidas".
    É bem verdade, Tutuca, que muito ainda está para ser feito, e muito do que está para ser feito decorre dos anos gloriosos das merdas que os tucanões corruptos cagaram sobre nossas indefesas cabeças, meu caro.
    Você votou neles todos. Eu não.

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  2. 1. Mostre-me, prezado, um link onde eu possa verificar a evolução deste "índice de qualidade de vida", por exemplo, a partir de 1990.
    2. Por quais cargas d'água você insiste em considerar o Brasil uma porcaria?

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  3. tutuca ,será que depois da copa de 2014, o Brasil será o País o numero 1 ultrapassando a Irlanda ? se eu ganhar na mega sena da virada me mudo para a Irlanda no dia seguinte...mas continuarei fiel assiduo leitor do seu blog... Horácio ctba

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  4. Caro Cequinel

    A matéria acima se resume em notícias divulgadas pela mídia inglesa,no caso o tal de "O guardião" e o tal de O Economista",rss,rs,rs.Eles geralmente eles erram quando falam de Brasil.

    Não vamos nos alterar e nem nos embasar por pesquisas as quais não temos acesso algum as suas metodologias.

    Já que meu amigo Horácio tocou no assunto Copa do Mundo,esse tema também foi alvo de Pesquisa aqui no Paraná,onde de cada 10 paranaenses perguntados 6 foram a favor da Copa e 4 não.

    É aquele negócio tudo depende de como a pergunta é elaborada.
    Um abraço a todos.

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  5. tem gente com inveja e ciumes do sucesso do seu blog tutuca,não entende que o sol nasce para todos ... ass. anonimo(pra deixar ele mais p ..da cara)

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  6. Meu caro Tutuca.
    Tenho por hábito ñão interferir e nem criticar postagens dos blogs antoninenses. Faço-o aqui para me manisfestar sobre sua postagem, a qual reputo um tanto fisiologista. Percebo que sua postagem desmerece a posição que o Brasil ocupou na economia global, ultrapassando, pela primeira vez na história, uma nação européia. Na minha modesta opinião, e com todo respeito à sua postagem, a ênfase dada por vc caracteriza um menosprezo aos avanços do Brasil, tanto que enfatiza os problemas sociais. Vc sabe que os índices de qualidade de vida do brasileiro é baixo em comparação a muitos países - inclusive vizinhos - mas devemos, por respeito aos nossos leitores, contextualizá-los, isto é, reconstituir e fazer toda uma abordagem sobre os fatores históricos que culminaram nos baixos índices de qualidade de vida do nosso povo. Assim o leitor será informado e, consequetemente, desenvolverá melhor sua atitude crítica em relação a tudo que nos envolve.
    grande abraço e feliz ano novo

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  7. Tutuca,
    Sabendo da grande quantidade de visitantes em seu blog, eu gostaria de saber da possibilidade de estar lhe passando um material para divulgação de ofertas de vagas dos cursos profissionalizantes do Colégio Brasílio Machado, se puder me passa um e-mail no :

    novoandersonperes@hotmail.com

    que eu lhe mandarei o material, desde já agradeço a atenção.

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  8. Caro Luis,

    Tudo é questão de ponto de vista.

    Não creio ser fisiologismo da minha parte, reproduzir algumas notícias publicadas pela mídia inglesa. Até segunda ordem, as notícias não foram contestadas pelo governo brasileiro portanto , pode - se dizer que são verídicas e fazem parte de uma mesma realidade e não devem ser separadas uma da outra.

    Sobre o senso crítico ,penso ser importante qualquer cidadão manifestá-lo,o que não se pode é se vender uma ilusão, uma farsa.

    Não se pode atribuir a responsabilidade integral ao governo atual, de o País estar hoje na 39ª colocação no ranking de qualidade de vida. Seria injusto. Os governos anteriores por conta da corrupção e desmandos têm boa parcela de culpa nisso.

    Como é injusto também, criar uma ilusão e defender que resultado que a economia brasileira vem colhendo hoje é fruto somente do trabalho do governo atual, é injusto e aí sim, fisiológico.

    As pessoas de bom senso sabem que não é. O resultado da economia brasileira hoje é um conjunto de medidas tomadas também, por outros governantes.

    A 6ª colocação do Brasil como economia mundial é um avanço sim, mas só será uma conquista para o povo brasileiro quando esse povo tiver qualidade de vida e o mais importante pagando impostos justos.
    O Brasil tem uma tributação muito alta, uma das mais altas do mundo mas, o que é pior, possui uma tributação injusta, que arrecada pela coluna do meio (classe média) e pela coluna 2 (classe baixa) e livra os grandões da coluna 1 (como bancos, investidores estrangeiros, multinacionais, etc.)
    Pior ainda é saber que segundo um estudo do IPEA,o maior pagador de impostos no Brasil é o pobre. Não vou nem falar dos juros que brasileiro paga, que também são Top no mundo.
    Um governo federal “nunca na história desse Pais” teve tanta força no Congresso Nacional como o atual, portanto esse governo pode tranquilamente mudar esse cenário de assalto ao bolso do brasileiro.
    É só querer promover a engavetada reforma tributária.
    Um abraço a todos e um feliz 2012.

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  9. Primeiramente, Tutuca, não contestei a notícia dos meios de comunicação ingleses e sim o fato de você não analisar com alguma profundidade os fatores que levaram o país a ocupar o ranking de 39 em qualidade de vida. Como exemplo, você poderia informar como causa o esfacelamento do Estado por conta das suas políticas neoliberais, sustentadas na economia de mercado e na especulação financeira, as quais foram responsáveis pelo aumento considerável da pobreza. Ou, inclusive, provocar uma discussão mais ampla sobre a polarização capitalismo x comunismo, sendo este incapaz de romper com seu passado, tanto que se esfacelou.
    Quanto à formação do senso crítico dos leitores se dá justamente pela análise desses fatores, comparado-os com os anteriores, contextualizando as políticas aplicadas pelos vários governos e depois, provar, através de dados, se houve uma involução, estagnação ou evolução da qualidade de vida do povo brasileiro para não caracterizar ilusão ou farsa, como você bem colocou.
    Quanto à corrupção ou desmandos, não as considero como uma fator relevante para julgarmos os índices de qualidade de vida e sim a aplicabilidade de políticas públicas e os acertos e equívocos das políticas econômicas. Como você bem sabe a corrupção e desmandos são fatores culturais e não uma ideologia política e econômica e, salvo engano, não conheço nenhum estudo (sério) que protagonize esses malfeitos como sendo a causa única dos baixos índices de qualidade de vida do povo brasileiro.
    Concordo com você que não se pode atribuir a este governo a trigésima nona colocação no ranking mundial, mas discordo, em parte, que os bons índices da atual economia brasileira está ligada,inclusive, à política econômica do passado. Seria um fisiologismo da minha parte, desconsiderar que o Plano Real não foi importante para a economia brasileira, porém não posso deixar de considerar que os equívocos da política neoliberal de FHC, principalmente no segundo mandato, quase levou o país para o abismo, em 2003. A minha discordância, Tutuca, está justamente no fato que foi no governo Lula, com a mudança de rumo da sua política de comércio mundial, que demos o grande salto de qualidade. Para não ser vago, informo que Lula direcionou sua política externa para outros países do mundo – China, por exemplo -, diferente de FHC que seguiu a máxima “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”. Prova disso está na crise de 2008 nos EUA, onde a especulação imobiliária acarretou a quebradeiras de bancos e a falência daqueles que tinham hipotecado seus imóveis juntos a estas instituições financeiras, enquanto no Brasil houve até crescimento.
    Concordo com você sobre a carga tributária, mas preciso ser justo com seus leitores e informar que a tributação entre os dois governos exige uma análise mais apurada devido a similaridade de ambos nas políticas fiscais. A carga tributária realmente é pesada, não só para os empregadores que são obrigados a obedecer a uma política fiscal pesada sobre a folha de pagamento, mas também aos mais pobres que sofrem com a incidência de impostos também pesados na alimentação, mais precisamente na cesta básica. Se olharmos as taxas de juros do governo FHC, veremos os absurdos índices de 25% ao ano, aos quais foram responsáveis pelo baixo consumo e falta de financiamento. Atualmente, no governo Dilma as taxas baixaram para um dígito (9,5) e hoje nossa economia está sustentada pelo alto consumo, tanto que a crise européia pouco influiu, até o momento – e espero que não influa no futuro – em nossa economia.
    Outra coisa que precisa ser esclarecida é a questão do pobre pagar mais impostos e isso deve ser explicado para que os leitores não sofram com a ilusão ou com a farsa da colocação. Para melhor entender isso – e no meu ponto de vista é fácil de explicar – digo que o aumento da renda do brasileiro mais pobre possibilitou o seu acesso aos bens de consumo e consequentemente ao pagamento de impostos.
    abraço

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  10. O pobre mais imposto que o rico sim e não é pela questão do aumento do consumo.

    Os 10% mais ricos concentram 75% da riqueza do país. Para agravar ainda mais o quadro da desigualdade brasileira, os pobres pagam mais impostos que os ricos.

    Segundo levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apresentado hoje (15/5) ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) reunido em Brasília, os 10% mais pobres do país comprometem 33% de seus rendimentos em impostos, enquanto que os 10% mais ricos pagam 23% em impostos.

    "O país precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje. Ou seja, quem ganha mais deve pagar mais; quem ganha menos, pagar menos", disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante a apresentação do levantamento, que foi feito por pesquisadores das diretorias de Estudos Sociais, Macroeconomia e Estudos Regionais e Urbanos, para contribuir na discussão da reforma tributária.

    Os números do Ipea mostram que os impostos indiretos (aqueles embutidos nos preços de produtos e serviços) são os principais indutores dessa desigualdade.

    Os pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que os ricos.

    Enquanto os ricos desembolsam em média 5,7% em ICMS, os pobres pagam 16% no mesmo imposto.

    Nos impostos diretos (sobre renda e propriedade) a situação é menos grave, mas também desfavorável aos mais pobres. O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) tem praticamente a mesma incidência para todos, com alíquotas variando de 0,5% para os mais pobres a 0,6% e 0,7% para os mais ricos. Já o IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana) privilegia os ricos. Entre os 10% mais pobres, a alíquota média é de 1,8%; já para os 10% mais ricos, a alíquota é de 1,4%.

    "As mansões pagam menos imposto que as favelas, e estas ainda não têm serviços públicos como água, esgoto e coleta de lixo", alertou o presidente do Ipea.


    Sobre a economia...

    Dois cenários distintos.

    1ºcenário

    O País após o período da ditadura entrou em um processo lento e complexo de transição,onde Collor nada fez,vamos dizer assim para pavimentar a necessária estrada para colocar o País no rumo certo no quesito economia.

    2ºcenário

    Já no final do governo Itamar o plano real foi implantado e acabou com uma inflação de 50% ao mes.

    Lula pegou o País ainda com problemas sim, mas com a economia já nos trilhos tanto é que, a gestão Lula iniciou dando segmento à política econômica do governo anterior, e nomeou Henrique Meirelles, deputado do PSDB em 2003,onde este ficou quase "7 anos" no governo Lula,saind em 2010.

    Vale dizer que Meirelles antes de Presidir o Banco Central do Brasil no governo Lula,presidiu vários Bancos Norte Americanos.

    A nomeação de Meirelles e a sua manutenção na direção do Banco Central do Brasil,tinha um só objetivo, dar um sinal para o mercado - principalmente o Internacional, que não haveria mudanças bruscas na política econômica do Brasil.

    Tanto é verdade que o tal do tripé da economia brasileira, superávit primário, câmbio flutuante e metas de inflação, implantado no governo anterior e chamado antes de política neo liberal pelos petistas está mantido até hoje pelo governo.

    Para mim s dois governos possuem erros e acertos e são iguais também no quesito corrupção.

    Mas quem está no comando hoje é o PT.

    Os erros do passado??? Nós devemos aprender com eles e denunciá-los, e não repetí-los.

    Um abraço a todos.

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  11. Tutuca, você está sendo linear na sua observação. É logico que pobre paga mais imposto, devido sua baixa renda comparando com os que estão em classes sociais mais altas, que obviamente é a camada menor. Quanto mais o pobre tem acesso aos bens de consumo, mais o impostômetro sobe e quanto mais o impostômetro sobe mais pobres pagarão impostos, pela simples razão que muitas empresas de serviços foram criadas por conta da ascensão social daquele que não tinham acesso ao consumo.
    Para isso deixar de acontecer vai levar muitas décadas, até que cheguemos numa situação de mais igualdade social. Não é com reforma tributária que se resolve isso e sim com equidade social.
    Tutuca, com todo respeito vou discordar de você em relação a sua coloação sobre o segundo cenário. Você tenta detodas as maneiras seguir o viés dos economiastas de plantão, que por conveniência, insistem em afirmar que o que Lula fez foi seguir a política neoliberal de FHC. Ledo engano. O tripé que você colocou é regra geral no mundo globalizado, mas o que difere é a política externa desencadeada por Lula. A intenção do Banco Central é proteger a economia, fixando taxas de juros e reservas cambiais para proteger a economia interna. Como o Brasil quase quebrou em 2003, usando o mesmo tripé que vc colocou, Lula precisou mudar sua política externa e esta possibilitou ao Banco Central, usando o mesmo tripé, gerir melhor a política de juros no Brasil, diferente do banco central de FHC que aumentou os juros aos absurdos 25% a.a., enquanto Lula, foi abaixando gradativamente para aquecer a economia.
    Embora usando o mesmo tripé, que é regra, como disse, Lula soube como ninguém na história, desviar os rumos da economia (China) que FHC tanto insistiu (EUA) hoje sentimos que foi a melhor saída.
    Clro Tutuca que o PT é que está no comando, iso é fato, ma se fosse os tucanos, teríamos seguidos os EUA e hoje estaríamos sentido a na pela a crise com maior força.
    não acha?

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  12. Luis,
    Essa conversa vai longe...

    Concordo que a abertura de mercado para a China foi um bom negócio, para alguns.

    A industria brasileira principalmente a de ferramentas é obrigada a seguir normas e especificações rígidas,já as ferramentas chinesas(praticamente descartáveis) entram no mercado brasileiro através do varejo conhecido por 1,99 e são comercialzadas livremente sem fiscalização alguma.Sem contar que são fabricadas por mão de obra escrava lá na China,por isso o seu baixo custo,bom essa é outra estória.

    Agora dizer que o Lula não seguiu a política econmica do FHC é mais uma vez não querer encarar a realidade.
    E digo mais não só o Lula seguiu essa política econômica do FHC a Dilma também está seguindo.

    E não é o Tutuca que diz isso é uma constatação feita também por partidos de esquerda.

    Veja este texto públicado por um partido conhecidamente socialista o PSTU.

    A saída de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central foi motivo de comemorações. Um dos principais símbolos da ortodoxia monetária dos últimos oito anos deixa a instituição responsável pela gestão da moeda no país. Estaria aberto o caminho para, pelo menos, uma política econômica menos neoliberal, com redução nos juros e maior espaço para investimentos?

    Infelizmente, não. O sucessor de Meirelles pretende não só seguir a política de seu antecessor, como aprofundá-la. Alexandre Tombini foi escolhido para ocupar o posto e, durante sabatina realizada no Senado nesse dia 7 de dezembro, já defendeu a redução das metas de inflação, hoje de 4,5% ao ano. Reduzir a meta significa mais aperto fiscal e maiores juros para “segurar” a economia.

    Tombini é funcionário de carreira do Banco Central e se gaba de ter participado da implementação das metas de inflação, ainda na gestão de Armínio Fraga, durante o governo FHC.

    Além disso, é homem de confiança do sistema financeiro. Henrique Meirelles afirmou em entrevista à revista IstoéDinheiro que escolheu pessoalmente Tombini para substituí-lo. “O Tombini é a pessoa que eu considero mais qualificada para a sucessão, tanto que eu mesmo o escolhi e o indiquei”, disse.

    Mais do mesmo

    Quando Lula venceu as eleições em 2002, investidores internacionais viram a oportunidade de chantagear o novo governo a fim de terem ainda mais lucros. Apesar de o PT ter dado todas as garantias possíveis de que, uma vez no governo, iria impor uma política tão ou mais neoliberal que FHC, a vitória de Lula fez disparar o “risco Brasil” e a cotação do dólar, num movimento claramente especulativo.

    Lula, recém-eleito, atendeu todas as expectativas do mercado financeiro. Antes mesmo de sentar na cadeira de presidente, nomeou o então deputado eleito do PSDB por Goiás, Henrique Meirelles, ao cargo do Banco Central.

    Além de ser tucano, Meirelles dirigiu por anos o Bank of Boston, sendo um nome de confiança do mercado internacional. E não fez por menos. Sua gestão teve a marca da ortodoxia e foi garantia de uma política que atendesse os banqueiros.

    Voltei.

    Como voce vê o discurso do pessoal da esquerda não está muito afinado.

    Uns dizem que o Lula descobriu o Brasil e colocou o Pais como uma das maiores economias do mundo. Já outros,são mais realistas,O Lula foi um bom condutor de uma política economica implantada lá no governo Itamar e por isso também tem os seus méritos.Os fatos são incontestáveis.

    Um abraço.

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  13. E por falar em fatos incontestáveis, vamos lá.

    A dor de cotovelo de Miriam Leitão
    (Copiei do Tijolaço)

    Miriam Leitão escandaliza-se com um deficit nominal de 2,36% do PIB, mas não abria a boca quando FHC fez este déficit chegar a 14% do PIB

    A coluna de Miriam Leitão hoje, em O Globo, não é, certamente, nada que deva entrar no cardápio da ceia de Ano Novo. Porque é fel puro, algo tão evidentemente odioso que entra nas raias da irracionalidade e do ridículo.

    Ela desdenha da situação de solidez das contas públicas brasileiras – Brasil, vocês sabem, é aquele país que há nove anos pedia seguidos perdões (waivers) ao FMI e onde o presidente submetia os candidatos à eleição presidencial a concordarem publicamente com uma nova estendida de pires financeiro – como se vivêssemos no paraíso e, de lá para cá, governantes irresponsáveis nos tenham atirado na caótica situação de sermos a sexta economia do mundo.

    Diz, por exemplo, que o superávit primário – aquele mesmo, que ela cantou em prosa e verso por anos a fio – não é nada, o problema é o déficit nominal, que é o resultado depois do pagamento de juros. De fato, os juros altíssimos pagos pelo nosso país – embora sejam a metade do que eram sob o genial (para ela) governo Fernando Henrique – são nosso maior problema macroeconômico, mas não foi ela própria quem vociferou contra a “precipitação” do Banco Central em começar a cortar estes juros, em agosto?

    A não ser para quem aposta na “roda-presa”, quando o mundo desenvolvido ostenta dívidas públicas próximo aos 100% dos PIBs nacionais achar que o Brasil, que não tem a metade deste endividamento, deva se submeter a arrochos mais severos, cortar gastos sociais e sacrificar mais seu povo. Aliás, é no mínimo desmemoriado quem critica um déficit nominal de 2,36% do PIB enquanto não se recorda que este já chegou a inacreditáveis 14% do PIB, em 1999, quando a tucanagem imperava.

    E “esquece” de citar que estes juros são pagos por uma dívida que, desde FHC, o Iluminado, caiu de mais de 56% para 37% do PIB. Ou seja, a família devia mais da metade de sua renda, agora deve pouco mais de um terço. E está pior?

    Fala também da carga tributária, que era de 29% em 1995 e hoje anda pelos 35% do PIB. Esquece que este crescimento se deu justamente sob Fernando Henrique,que disse, aliás, que “essa coisa” de reclamar da carga tributária era “choradeira”:

    - Como vai ter um Estado moderno, em um país pobre, sem tributo? – disse ele em 2007.

    A musa do Milênium diz ainda que são absurdos os financiamentos do BNDES, que custam ao Tesouro mais do que rendem, mas não foi capaz de uma palavra quando estes financiamentos foram turbinados para financiar a compra – quase doada – do patrimônio público.

    Textos como o de hoje é que explicam aquela frase de José Serra na campanha eleitoral. Pode não ter sido gentil, mas foi precisa:

    - Mas que bobagem, Miriam…

    ---xxx---

    O Ornitorrinco, que não entende porra nenhuma de economia, afirma:

    - Mas que bobagem, Tutuca. Pare com essa conversa mole de que o Brasil está hoje muito bem porque, apesar do Lula e do PT, os tucanos é que nos salvaram.

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