sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Repressão no Piauí.

Do Blog do Gilberto Lima - Teresina
A luta contra o aumento de passagens de ônibus e sistema de integração, em Teresina, continua intensa nesta quarta-feira, 11. Segundo informações passadas ao blog pelo radialista Felipe Reis, da Rádio Pioneira de Teresina, centenas de estudantes já estão concentrados na Praça do Fripisa, no centro da cidade, seguindo para a Av. Frei Serafim, que ontem foi palco de muita violência policial contra o movimento.
“Mesmo com o uso da força policial, que deve ganhar reforço nesta quarta-feira, os estudantes estão dispostos a seguir com esse movimento contra o aumento das passagens e do sistema de integração. Infelizmente, até agora, o prefeito Elmano Férrer não recebeu as lideranças do movimento para negociação. Do jeito que a coisa está, já se fala até em intervenção federal. Hoje promete ser um dia de mais confrontos. O fato ganhou projeção nacional e as principais emissoras de TV do país já estão enviando equipes para fazer a cobertura das manifestações”, diz Felipe Reis.
Diversas empresas, temendo mais um dia de violência e depredações, já determinaram o recolhimento dos ônibus às garagens. O comando da policia militar do Piauí promete reprimir, mais uma vez, as manifestações e impedir a ocupação da Avenida Frei Serafim, a principal do centro de Teresina.
Cerca de 25 participantes do movimento reivindicatório foram presos na tarde de ontem. Oito deles foram encaminhados ao presídio e penitenciária feminina na manhã de hoje. Advogados já entraram com pedidos de relaxamento dessas prisões. O Sindicato dos Jornalistas do Piauí divulgou nota condenando a violência policial contra profissionais que fazem a cobertura dessas manifestações nas ruas de Teresina.

O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB) Partido Socialista Brasileiro, que governa em aliança com o PT,não se posicionou sobre os exageros da Polícia Militar do estado na repressão aos estudantes que protestam contra o aumento das passagens de ônibus em Teresina, que passaram de R$ 1,90 para R$ 2,10. Já houve vários confrontos de rua, e a PM, recorreu a balas de borracha, cassetete, bombas de efeito moral e spray de pimenta!

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