sábado, 14 de abril de 2012

Clipping


CPI do fim do mundo ...

Passados 21 anos de seu impeachment na CPI do PC Farias, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) se sentará agora na cadeira dos juízes na CPI Mista que o Congresso instala nos próximos dias para apurar as relações do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira com o mundo político em Brasília. Collor foi indicado na vaga do PTB pelo líder do partido, Gim Argello (DF). E estará acompanhado de caciques do PMDB, como o conterrâneo Renan Calheiros (AL), que renunciou à presidência do Senado para escapar da cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar, em 2007. Renan ainda quer levar Romero Jucá (RR) para a CPI. O globo.com

PT tem contas de 2005 reprovadas.  

Fonte TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou por unanimidade, as contas do PT referentes ao ano financeiro de 2005.
De acordo com o relator do caso, ministro Gilson Dipp, o partido não apresentou informações complementares de pagamento de passagens e diárias no valor de R$ 166 mil, usou indevidamente recursos do Fundo Partidário para o pagamento de contas de telefones particulares, multas de trânsito e bebidas alcoólicas, no total de R$ 11 mil.
E deixou de registrar o valor de R$ 1 milhão pago à Companhia de Tecidos Norte de Minas, o que representa quase cinco por cento do total do valor recebido pelo partido do Fundo Partidário em 2005, no valor de R$ 24 milhões.
Dipp afirmou que o PT foi notificado várias vezes para resolver os problemas apontados pelo TSE, mas não o fez. Como punição, o TSE determinou a suspensão, por um mês, do repasse da cota do Fundo Partidário. O valor mensal repassado a legenda é de R$ 3,8 milhões.
- É um conjunto de irregularidades que se projeta nos valores e no descumprimento das normas de prestação de contas. O partido não sanou as irregularidades, mesmo com muitas oportunidades – disse o relator. 

Se preocupando com a imagem ...

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, contratou uma empresa de consultoria, a Entrelinhas Comunicação e Publicidade, para evitar o desgaste de sua imagem e também para reagir, a contento e a hora, aos ataques que considera estar sofrendo nos últimos dias. As denúncias acabaram resultando na convocação da ministra à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para explicar a compra de lanchas-patrulha pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, quando ela estava no comando da pasta.
A empresa foi contratada por Ideli como pessoa física, e não pela Secretaria de Relações Institucionais. Por isso, o valor é considerado "confidencial" pela empresa, que diz estar auxiliando a ministra a responder às demandas da imprensa, com rapidez, sem atrapalhar os trabalhos da assessoria de imprensa da SRI, que continua atendendo as demandas da secretaria. Desde a sua contratação, na última quinta-feira (5), a Entrelinhas já produziu três notas de esclarecimento à imprensa para Ideli, a última delas no início da tarde de desta quarta-feira, dizendo que a ministra "sempre esteve e se mantém à disposição" para prestar esclarecimentos à comissão do Congresso. Fonte/Agência de Notícias.

Um comentário:

  1. Fernando Collor e Renan Calheiros calham bem na função pelo histórico na política do faz-de-conta da atualidade brasileira. É, na verdade, um acinte!

    Mas, me parece, que a ordem é essa mesmo: quanto mais achincalhar, melhor. Nivelar por baixo! Assim, ficam todos no mesmo patamar. É o que querem, pelo visto.

    .-.-.-.-

    Contas do PT de 2005 não foram aprovadas. Feio, hein?

    Pior ainda, como diz o TSE, que solicitou por várias vezes, uma explicação do partido que não deu nem bola. Respeito pela Corte, não? Impressionante!

    Entre outras despesas indevidas, compra de bebidas alcoólicas. Além de não declarar o pagamento da bagatela de hum milhão de reais a tal Companhia de Tecidos Norte de Minas – seria a tal Coteminas -, empresa do então vice-presidente da República, que já não está mais entre nós?

    Pois é, assim caminham os nossos políticos. Rápidos na gastança, mas nem sempre utilizam da mesma rapidez e eficiência para justificar o 'malfeito’, como diria a Sra. Presidenta.
    Abs

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