quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chuvas de 2011; Antonina X Teresópolis.


Rafael Lemos/Veja Em  10/04/2012

Só agora, um ano e três meses após da tragédia que matou mais de 900 pessoas na região serrana, o governo do estado do Rio e o município de Teresópolis conseguiram resolver o impasse para liberar o terreno onde serão construídas casas para os desabrigados. Nos próximos dias, o governo estadual fará um depósito de 11 milhões de reais referente à desapropriação da Fazenda Ermitage. É o fim de uma longa negociação. A área de 190 hectares dará lugar a um bairro com 1.600 moradias, construídas pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida .

Por Tutuca,

Comparando com Teresópolis, podemos constatar que a questão da construção das casas destinadas aos desabrigados do desastre natural de 2011 em Antonina, está em muito adiantada.

Vale lembrar que no caso específico de Antonina ainda houve um contratempo judicial na questão do terreno no Bairro do Batel, contratempo esse que atrasou por mais de 50 dias o início da construção das moradias. Já por lá conforme a matéria da Veja, a questão do terreno a serem construídas as casas, só foi definida agora no mês de abril/2012.

Outra situação que chama a atenção é que lá em Teresópolis, quem comprou o terreno foi o estado/RJ e aqui em Antonina,quem teve que arcar com a disponibilização e infraestrutura da área foi a própria prefeitura.

As casas em Teresópolis contarão com espaço de 50m², com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Já os apartamentos têm área de 42m², com os mesmos compartimentos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

TECHINT inicia construção de 2 plataformas em Pontal.


Agência de Notícias/Governo do Paraná 
 
O governador Beto Richa acompanhou nesta sexta-feira (22), em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, o início da construção de duas plataformas de petróleo pela multinacional italiana Techint Engenharia e Construção. 
A empresa prevê investimento de R$ 1 bilhão no projeto, com a geração de 10 mil empregos diretos e indiretos.
Este é o primeiro empreendimento ligado à exploração de petróleo da camada pré-sal a entrar em funcionamento no Estado. Na cerimônia, Richa fez a primeira solda numa das estruturas. "Esse é um momento histórico para todo o Litoral, que ganha uma grande oportunidade de desenvolvimento e geração de trabalho e renda", afirmou o governador. 

De acordo com ele, o Estado também está atento para a demanda por serviços e equipamentos públicos que vai surgir nos municípios litorâneos por conta do grande contingente de trabalhadores que se instalarão na região para atender o projeto da Techint. Richa disse que o governo trabalha com empenho para atrair empresas para todas as regiões do Paraná.

Com localização privilegiada, que conta com um canal de acesso ao mar a 1,4 quilômetro do Porto de Paranaguá, o canteiro da Techint recebeu todas as licenças ambientais, de operação e de instalação necessárias, além do Plano de Controle Ambiental (PCA), do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) e do Programa de Monitoramento Ambiental e Medidas Mitigadoras, sendo esse último uma iniciativa desenvolvida pela própria empresa. 

A multinacional também terá uma extensão das atividades da construção das plataformas em Antonina. Em uma área de 100.000 metros quadradas, localizada no Porto de Antonina, serão montadas estruturas metálicas. No município serão gerados mais 2 mil empregos. 

PONTAL DO PRÉ-SAL – Na visita ao canteiro da Techint, Richa destacou que outras empresas do setor de construção pesada já solicitaram ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) a emissão de licença ambiental de instalação para unidades no Litoral paranaense, o que reforça a necessidade de implementação do Pontal do Pré-sal. 

Entre as empresas que já apresentaram solicitações de licenças ao Governo do Estado estão as brasileiras Odebrecht (montagem de navios) e a Queiroz Galvão Óleo e Gás (construção de plataformas), e a norueguesa Subsea 7 (produção de cabos de transporte), que já possui área no Litoral.
O Pontal do Pré-sal é uma ação de articulação do Governo do Estado com os setores público e privado para colocar o Paraná como um dos principais fornecedores de materiais e serviços de suporte à exploração do pré-sal. 

Richa disse que o início da construção das plataformas vai viabilizar o investimento de outras empresas do setor petrolífero na região. "O Estado do Paraná não poderia ficar de fora deste grande projeto de desenvolvimento para todo o País", destacou Richa.
O objetivo é aliar o interesse do governo em atrair empreendimentos à demanda de fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras para os próximos anos. O governo trabalha pela união de esforços de entidades públicas, privadas, associações, federações, prefeituras e sindicatos para atrair investimentos de diferentes portes e perfis.

Segundo o diretor-presidente da Techint, Roberto Vidigal, a unidade paranaense da empresa deverá operar por pelo menos 20 anos para atender a área do pré-sal. “É uma oportunidade para todo o povo do Paraná. Teremos aqui atividades contínuas como o treinamento de mão de obra e a atração de pequenas empresas que se somarão a todo o processo", disse.

O diretor-geral da Techint, Ricardo Ourique, explica que a maior parte da mão de obra do empreendimento será local e aposta em treinamento e cursos de qualificação para suprir a demanda. “Queremos utilizar ao máximo possível o trabalhador local. Vamos qualificar aqueles que ainda não possuem os requisitos necessários”.

Por Tutuca,

Ótima notícia para o Litoral do Paraná e principalmente Antonina. 
Pontal do Paraná sai na frente na questão do início dos trabalhos pois já existe na cidade, desde 1980 ,uma área onde a TECHINT executa os seus serviços. 

Em Antonina os últimos ajustes burocráticos para a cessão da área no Barão Teffé estão sendo fechados e em breve os cursos de qualificação deverão iniciar na cidade .

O Prefeito Canduca e o Pré Candidato a Prefeito Zé Paulo, estiveram presentes na solenidade em Pontal. 

O sonho de emprego e renda para a população antoninense está saindo do discurso e se tornando realidade.

sábado, 23 de junho de 2012

TURISMO... O FUTURO É HOJE.


O passado já nos mostrou que a maneira como os governantes e a sociedade organizada decidem e discutem as prioridades de suas cidades “no presente”, são os fatores que determinam o que estas  cidades se tornarão no futuro . 
Quando falamos de Turismo o exemplo que nos vem novamente à cabeça é a vizinha cidade de Morretes, que planejou e discutiu o setor a pelo menos uns 15 anos, e hoje  já consegue visualizar um prático resultado desse planejamento.

É certo e claro que as coisas não acontecem da noite pro dia. O município vizinho apostou no turismo, e em parceria com os empresários, investiu em setores importantes como;
1- Manutenção e revitalização dos equipamentos Turísticos e Marketing
2- Atendimento ao Turista.
3- Infraestrutura em hotelaria e gastronomia.

Na minha opinião  as metas devem ser executadas necessariamente nessa ordem sendo que, as ações precisam funcionar “como uma engrenagem” necessitando haver de maneira sistemática, um processo de coordenação e aprimoramento nessas ações.


No caso de Antonina...

1 - Na manutenção e revitalização dos equipamentos turísticos...

É visível que os equipamentos turísticos do município não estão ainda em condições de receber o turista a contento.  
Os serviços básicos como coleta de lixo e a limpeza da cidade, também não funcionam de acordo, portanto estaria já neste item quebrada a engrenagem.
Temos que deixar bem claro que a priori, não tem programa do governo federal ou governo estadual que resolva o problema de limpeza pública e coleta de lixo.
E esse é um problema a ser equacionado pelo município, que deve priorizar um cronograma de trabalho direcionado especificamente para os equipamentos turísticos e o Centro Histórico.
Devido a falta de pessoal, e também a falta de uma melhor coordenação das Secretarias de Obras, responsável pela manutenção dos equipamentos turísticos, e a Secretaria de Meio Ambiente,responsável pela coleta de lixo, ainda pecamos nessas prestações de serviços.
A minha sugestão é a mesma que apresentei na AESTUR no início de 2009,  que se resume no seguinte;
A criação de uma equipe específica de trabalho, composta por no máximo 6 pessoas  com o objetivo de trabalhar  nos principais pontos turísticos da cidade e Centro Histórico ,que teria como diretrizes da sua  programação, um calendário de eventosdatas comemorativas e feriados prolongados.
Esta equipe seria reunida pela Secretaria de obras uma semana antes de cada evento ou data comemorativa programada, podendo posteriormente, fazer parte de se uma programação normal dos trabalhos.

Todos vão lembrar da visita do ex-governador Requião quando em quatro horas de trabalho foi dada uma geral na Praça da Feira – Mar. 
Imaginem então , uma equipe de trabalhadores atuando 6 horas por dia, 1 dia por semana em cada equipamento turístico?
Vale lembrar que também foi uma das minhas sugestões na época em que fui  tesoureiro da AESTUR, que a Associação disponibilizasse uma pessoa para compor esta equipe de trabalho.

É impossível se falar em marketing se não entregarmos ao turista o "produto vendido" ; uma cidade limpa e receptiva.
Outra situação que ainda deve ser debatida é a abertura do comércio, principalmente aos domingos.

2 - No quesito atendimento ao turista...

Nesse sentido necessitamos de ações mais contundentes quanto a capacitação e atendimento ao público, ações que podem e devem ser realizadas em conjunto; Iniciativa privada/Poder Público. 
Com a aproximação do evento Copa do Mundo 2014 já existe alguma movimentação por parte dos governos federal e estadual, nesse sentido. 
Uma parceria permanente com o Sebrae também seria muito importante.

3 - Infraestrutura do setor Gastronômico e hoteleiro.

É inegável que nos últimos 10 anos, com a abertura de novos restaurantes e a melhoria do setor hoteleiro, melhoramos muito nesse quesito, mas é inegável também que precisamos melhorar e investir muito mais no setor gastronômico para podermos assim, competir com a vizinha cidade de Morretes. Isso ficou bem claro no 1º evento Antonina Weekend.

Antonina - Mais eventos de grande porte menos turistas na média.


Temos na cidade de Antonina alguns eventos de grande porte como; Carnaval, Festival de Inverno, Festa de Nossa Sra do Pilar...

É unanimidade entre os empresários de  nossa cidade o pensamento que esses, só esses eventos não provocam uma maior motivação para se investir pesado em infraestrutura. É preciso então, aumentar "na média" a visita dos turistas em nossa cidade.

Se somarmos os 5 dias do Carnaval ,+ os 7 dias do Festival de Inverno, e uns 5 dias da Festa de Nossa Sra do Pilar teremos aí , 17 dias de bom para ótimo fluxo de visitantes na cidade. 
Se colocarmos mais uns 5 finais de semana “no ano” (sábados e domingos) de bom para ótimo movimento, teremos mais 10 dias o que dará num total 27 dias, vamos arredondar para 30 dias de ótimo fluxo de visitantes à nossa cidade . E os outros 335 dias do ano? 

Morretes - Menos eventos de grande porte, mais turistas na média.

No caso de Morretes, os dias de pico de movimento causados por eventos de grande porte, creio eu que não passem de uns 15 dias.  Em compensação todos os finais de semanas (sábados e domingos) acontece um grande fluxo de turistas na cidade, o que se colocarmos em números em um ano, serão 96 dias de um bom fluxo de visitantes, somados aos 15 dias dos eventos de grande porte daquela cidade, chegaremos a 111 dias de bom fluxo de turistas na cidade vizinha.

Em números aproximados é quase 4 vezes mais o nº de dias de bom fluxo de visitantes em comparação com Antonina .
Portanto fica a sugestão; não basta somente realizar os eventos de grande porte que já possuímos, podemos potencializar o Turismo através desses eventos, viabilizando o seguimento o ano todo na cidade.

Dessa maneira o produto a ser vendido pelos Profissionais do Marketing não seria somente o Carnaval, ou a festa da Padroeira, ou o Festival de Inverno, e sim o Calendário de eventos da cidade de Antonina.   
É preciso  preencher esse limbo existente entre um evento de grande porte, e outro.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Diz a lenda...

Dizem que na véspera do jogo entre Brasil e União Soviética, na Copa de 1958, o técnico Vicente Feola levou Garrincha para o canto da concentração e explicou o que ele deveria fazer em campo. “Mané, você pega a bola e dribla o primeiro beque; quando chegar o segundo, você dribla também. Vai até a linha de fundo e cruza forte para trás, para o Vavá marcar”. Malicioso, Garrincha respondeu: “Tudo bem, seu Feola, mas o senhor já combinou com os russos ?

É isso.

Qualquer semelhança dessa istória, com o atual cenário político de Antonina , acreditem, "não" é mera coincidência.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Vaidade e Adulação.

O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. (Norman Vincent)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A fala de um sanguinário.


 Incrível Ela coincide com as “ecoescatologias” do miolo mole

Por Reinaldo Azevedo

“A ordem internacional precisa ser redesenhada para servir tanto às necessidades materiais quanto espirituais dos seres humanos. No mundo futuro, a justiça e a compaixão devem ser institucionalizadas e tomar o lugar da inveja e do egoísmo.”
“Como líderes da nossa sociedade, precisamos nos comprometer a mobilizar os nossos recursos para construir uma sociedade global que seja dedicada à promoção das capacidades humanas. Precisamos fazer isso juntos, com sinergia, para fazer prosperar os talentos dos seres humanos para realizarmos as nossas aspirações e objetivos comuns.”

As palavras acima não são de Marina Silva. Mas poderiam ser.
As palavras acima não são de Ban Ki-Moon, mas poderiam ser.
As palavras acima não são de um líder do Greenpeace. Mas poderiam ser.


Esses são trechos do discurso do ditador e terrorista Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã. É aquele país que condena mulheres ao apedrejamento — eventualmente, pode perdoá-las — e que enforca “hereges” e homossexuais em guindastes, em praça pública. Também é o país que desenvolve um programa nuclear secreto. 

Ahmadinejad, em pessoa, é um negador do holocausto e já afirmou que pretende varrer Israel do mapa. Financia ainda milícias na Síria e grupos terroristas no Líbano (Hezbollah), na Faixa de Gaza (Hamas) e no Iraque. Ah, sim: Teerã é uma das cidades mais poluídas e, bem…, “pouco sustentáveis” do mundo.
E daí? Está na “Rio+20″ falando em nome do bem da humanidade. A propósito: nunca se viu um facínora dizer assim de si mesmo: “Sou facinoroso mesmo e daí?”. As frases estão em reportagem de Isabel Fleck e Eduardo Gerarque, na Folha Online.

Ele afirmou que o mundo passa por uma crise moral e que tem de ser reconstruído “com base em uma visão holística, que se baseie em um Deus único”. 

Essa parte do “Deus único” pode ter gerado alguma resistência. Os fãs de “Avatar” logo perguntam: “Mas a gente pode cultuar a Árvore da Vida”? Provável leitor de Frei Betto e de Leonardo Boff, disse ainda: “Precisamos de uma abordagem holística para redefinir a humanidade no seu sentido real, através da participação, da cooperação e da compreensão.”
Ahmadinejad para presidente da sociedade global!

Eis aí, queridos! Sempre que um valor mais alto do que a democracia se alevanta — como a “salvação do planeta”, por exemplo —, gente como esse terrorista asqueroso fala como se fosse um humanista. 

Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 19 de junho de 2012

PARA REFLETIR .


A sabedoria proíbe; 

Acreditar em tudo o que se ouve, fazer tudo o que se pode, dizer tudo o que se sabe, e gastar tudo o que se tem. (Axel Oxenstiern)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Zé Paulo. Esse é o nome da renovação.


Do Blog Mundo Capelista.

Consenso. Palavra que é definida nos dicionários da língua portuguesa como "s.m. acordo de várias pessoas; consentimento, anuência;" sendo sinônimo de consentimento!

Esta é a palavra que definiu o encontro realizado na última quarta-feira (13/06) onde estavam presentes dirigentes e filiados dos partidos PSD, PT, PMDB, PRTB, PDT e PSL. O encontro aconteceu em razão de uma etapa pré-convencional dos partidos citados e definiu apoio ao pré-candidato a prefeitura municipal José Paulo Vieira Azim (PMDB).

Como todos sabem Zé Paulo é o ex-secretário municipal de saúde, sendo o principal responsável pela construção do novo hospital municipal. Há aproximadamente duas semanas sua pré-candidatura foi tida como duvidosa diante da pré-candidatura a reeleição do atual prefeito Canduca (PSD).

Porém com o passar dos dias pode se perceber que as duas pré-candidaturas são distintas, diante da irredutibilidade de Canduca demonstrada por pessoas próximas ao prefeito que continuam afirmando o desejo do mesmo de estar na disputa, situação legitima e que deve ser enfrentada e decidida internamente junto ao PSD.

As convenções dos partidos apoiadores deverão ocorrer entre os dias 25 a 30 de Junho. Tirando o PSD, os demais partidos estarão apenas ratificando em suas convenções o apoio já declarado na reunião do último dia 13 sendo então decidido as indicações a vice-prefeito para a composição da chapa majoritária e a formação das coligações proporcionais.


No PSD haverá o embate entre a proposta de coligação com possibilidade de indicação a vice e a candidatura a reeleição do atual prefeito, uma vez que dentro da proposta de apoio já houve a declinação da minha pré-candidatura a prefeito dentro do partido e a proposta já conta com a anuência da direção estadual do PSD, comandado pelo deputado federal Eduardo Sciarra e pelo deputado Ney Leprevost, secretário-geral do partido.

O apoiamento ainda poderá ser encorpado por mais duas siglas partidárias, haja vista que já existe proximidade de consenso com o PP e o PTN, o que fecharia uma coligação de 8 partidos em torno da pré-candidatura de Zé Paulo, que com este fechamento virá com o apoio de 6, dos 9 vereadores da Câmara Municipal.
 
Por Tutuca,

Está definido.

Juventude,Trabalho,Simplicidade e Competência.

Zé Paulo representa sem dúvida, a renovação e a nova geração de políticos da nossa cidade. 
Seu trabalho frente á Secretaria Municipal de Saúde lhe dá as necessárias credenciais para pleitear o cargo de prefeito de Antonina.


Estaremos juntos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Saúde e a realidade brasileira.


Da Gazeta do Povo.
Atrair médicos para trabalhar na saúde pública, especialmente na atenção básica, tem se revelado uma tarefa bastante difícil para municípios, de grande ou pequeno porte, em todo o Brasil. Nem o apoio do governo federal, com suporte financeiro e programas para melhorar o acesso de profissionais à rede pública, tem dado resultado.

Um exemplo é o Pro­grama de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), criado em 2011 com o objetivo de reverter o quadro de déficit de profissionais. Nesta semana, um edital convocou 1.614 profissionais de saúde para atuar em 480 municípios. Em todo país, nenhum médico se inscreveu para participar do concurso, que selecionou apenas cirurgiões-dentistas e enfermeiros. No Paraná, foram 33 profissionais, distribuídos em 13 cidades de pequeno e médio porte.

Desde o início, o programa enfrentou problemas. Em uma primeira etapa, o Provab previa a contratação de 3,7 mil profissionais, sendo 1,7 mil médicos. Naquela fase, foram selecionados 1,4 mil médicos em 1.293 municípios. Mesmo com a aprovação, no entanto, vários profissionais descobriram que as prefeituras para as quais haviam sido chamados não estavam contratando.

Remuneração 

Uma das causas aparentes para a desistência na contratação foi o fato de que o próprio município deveria arcar com as despesas de remuneração e auxílio-moradia. No Paraná, por exemplo, 22 cidades selecionaram profissionais e somente uma, São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado, efetivou a contratação – de apenas um médico.
Em uma nova tentativa, o ministério passou a oferecer uma bolsa-auxílio de R$ 2.384,82 para os futuros contratados, o que fez com que várias cidades voltassem a sinalizar o interesse em contar com esses profissionais em seus quadros. Ao todo, foram 618 cidades no Brasil que se inscreveram no programa, mas só 480 efetivamente tiveram profissionais contratados. O ministério considera que a seleção atendeu às expectativas, mas ainda está avaliando as razões do desinteresse da classe médica.

Para o chefe do Setor de Emergência do Hospital de Clínicas (HC) da Uni­versidade Federal do Paraná (UFPR), Eduardo Ferreira Lourenço, embora o programa tenha uma boa intenção, esse tipo de iniciativa é pouco efetiva para resolver o problema da saúde pública no país. “É interessante o profissional ir para o interior, se aprimorar, dar a sua contribuição social, mas não é só isso. Se você não tem condição técnica para exercer a profissão, é difícil”, considera. A concorrência da iniciativa privada, que oferece salários melhores, também é um fator de risco para o sucesso da iniciativa, afirma Lourenço.

Avaliação semelhante faz o diretor de ensino, pesquisa e extensão do HC, o médico Ângelo Luiz Tesser. “A questão salarial é importante, mas as condições de trabalho são muito primárias e precárias.
O profissional não pode se expor e trabalhar num lugar onde não vai conseguir reverter uma situação local”, argumenta. De acordo com ele, outro fator que afasta os médicos é a falta de um plano de carreiras atraente para os profissionais generalistas. Ele cita como exemplo o próprio Sistema Único de Saúde, em que a tabela de remuneração prevê o menor pagamento para a consulta básica.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Estratégia para vencer.


 Tite treinador do Corinthians.

“Um time vencedor tem que ser humilde, simples, é assim que se vence”

É com essa postura que o treinador aposta que formará um grupo forte , sem dar espaço para estrelismos.

Por Tutuca,

É assim que deve ser no futebol, na política, enfim... Na vida.

Guilherme Costa no Baía.

domingo, 10 de junho de 2012

Luto.

Tristeza Profunda.

Faleceu na madrugada deste Domingo, de infarto fulminante, o amigo de todos nós,Tomás.

                                                                          
                                                                           Segue em Paz.

Rio +20. Ciência x Política e Economia

Luiz Carlos Molion
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul
Por Carlos Madeiro
Especial para o UOL Ciência e Saúde 
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.

O meteorologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.

UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?

Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.
da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?

Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.

Molion: Depende de como se mede.

UOL: Mede-se errado hoje?

Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?

Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?

Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?

Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.

UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?

Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?

Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?

Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

UOL: Mas o mar não está avançando?

Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de  Kyoto?

Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?

Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?

Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.