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Diariamente, dezenas de pacientes sofrem com as condições precárias na
estrutura de atendimento de saúde em Antonina. Enquanto isso, o novo hospital
da cidade, que está pronto há mais de um ano, segue vazio e sem funcionamento.
A Tribuna e Paraná Online visitou dois pontos de atendimento no município: a unidade de
saúde central e a chamada maternidade, que também recebe casos de emergência.
Ali a reportagem encontrou uma situação lamentável. Ao todo são oito locais de
atendimento na cidade.
A unidade de saúde
central fica nos fundos do novo prédio e os pacientes aguardam no relento o
horário de suas consultas. “Se eu fosse autoridade, fechava tudo”, desabafou um
funcionário que não quis se identificar. Mesmo de fora da unidade é possível
verificar problemas na forração e constatar a improvisação da estrutura.
Já na maternidade a
situação é mais complexa. O local é alugado, com a maioria dos equipamentos
antigos que foram utilizados em uma maternidade particular desativada. No
prédio velho, a infiltração e o mofo estão aparentes nas paredes. Quem passa
pelas salas ainda encontra equipamentos defasados e mobília enferrujada. Até o
começo do ano passado havia ainda uma ação de despejo contra a prefeitura, que
só foi cancelada por meio de um acordo com a administração municipal.O secretário de
Saúde Wilson Clio de Almeida Filho, que também é vice-prefeito, reconhece o
problema. Ele afirma que a situação do novo hospital se dá pela falta de
recursos para equipá-lo. “A gestão anterior divulgou que tinha uma emenda
parlamentar que iria garantir R$ 2,5 milhões para equipamentos, mas descobrimos
que este recurso não existia. Não havia nada para Antonina”, conta.
Ele garante, porém,
que a administração já conseguiu viabilizar o recurso em Brasília,
principalmente para a aquisição de equipamentos de raio-X, ultrassom e
eletrocardiógrafo. “Não temos arrecadação, só repasses federais e estaduais.
Aqui é tudo controlado, contado”, diz. Ainda de acordo com o secretário, a
construção do hospital também é uma das principais despesas do município. Os R$
4,5 milhões foram viabilizados pela Fomento Paraná e começam a ser pagos neste
ano, sob responsabilidade de três gestões.
Apesar da situação
urgente, a população de Antonina ainda terá que esperar pela solução do
problema. Almeida estima que a verba seja liberada até abril, já que estamos em
ano eleitoral. Depois disso, tem o processo licitatório, compra, entrega e
montagem dos equipamentos, e ainda a capacitação de pessoal. “Com muito
otimismo, o hospital deve estar pronto até o final do ano”, prevê o secretário.
POR TUTUCA.
Não há dúvidas que as informações sobre a inauguração do novo hospital estão um tanto quanto confusas por parte da atual gestão municipal.
Na semana que passou o prefeito João Domero deu mais passos rumo ao desenvolvimento, foi agraciado com a entrega de uma retro escavadeira. Com este ato, o governo federal da presidenta Dilma Rousseff concedeu mais um beneficio a histórica cidade, que vem recebendo inúmeras benesses."Os antoninenses devem ter até setembro o tão sonhado hospital, pois, segundo o Ministério da Saúde, e a assessoria do Deputado federal André Zacharow (PMDB) a liberação dos recursos para aquisição dos equipamentos já esta em fase de liberação, são R$ 2,5 Milhões".
Agora, para a surpresa de todos, a notícia que nos vem, fica por conta que os recursos não virão mais por intermédio da emenda do deputado Zacharow e sim, pela interseção do deputado Angelo Vanhoni. A situação já foi até anunciada em um jornal de boa circulação em nossa cidade.
Ao que tudo indica, existe uma espécie de puxada de tapete nessa história toda, e cada vez mais se configura que a questão da "não inauguração do novo hospital", se trata mesmo de retaliação política, entre outras coisas...
O Deputado Angelo Vanhoni, o mesmo que "renega" a inexplicada obra da TRANSPETRO, entra pela porta dos fundos nessa questão e quer de qualquer maneira, ser o pai da criança.
O governista Vanhoni, deu uma de João sem braço e não fez a menor cerimônia ao atravessar um trabalho que todos sabemos, inclusive o atual prefeito, já havia sido iniciado na outra gestão, por outro Deputado.
O que todos esperamos é que, por conta dessa cabulosa manobra, o atual gestor municipal não se perca nos prazos e não venha a perder os recursos para a compra dos equipamentos para o novo hospital.
Esperamos também, que o governo federal, representado pela figura do Vanhoni, não entre naquela de criar dificuldades para vender facilidades, até porque, quem paga a conta sempre no final, somos nós, os contribuintes.