terça-feira, 27 de janeiro de 2015

REALIDADE NOSSA DE CADA DIA...MORADORES DE RUA, UM PROBLEMA DE TODOS NÓS.

iG São Paulo
O uso de substâncias psicoativas é uma constante nas ruas de São Paulo. Pesquisa feita Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), sob encomenda da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura, aponta que 74% dos moradores entrevistados utilizam álcool, drogas ou ambos. Ente os jovens de 18 a 30 anos a proporção atinge 80%. O álcool é a substância mais utilizada (65%) e é mais freqüente entre os mais velhos. O consumo de drogas atinge 37% da população, mas alcança 66% dos jovens até 30 anos. A droga consumida mais freqüentemente pelos jovens é o crack, usada por mais da metade deles. 

O consumo entre os moradores de rua é superior ao encontrado entre os que freqüentam os centros de acolhida em instituições como albergues.
A população de rua, segundo a pesquisa, tem um histórico de perdas, sobretudo de emprego. Há pessoas com mais de dez anos sem trabalho registrado, sem qualquer direito trabalhista ou cobertura previdenciária. 
Para auferir alguma renda, vivem hoje de pequenos expedientes como catar material reciclável, fazer alguns bicos na construção civil, prestar serviços de carga e descarga, vender doces e pequenos objetos, distribuir panfletos, pedir esmolas e exercer algumas atividades ilícitas. Com isso, em um dia receberam em média, R$ 23 e tiveram um gasto médio de R$15. A maioria gastou com alimentação.
Quase a metade dessa população não possui qualquer documento, o que as exclui da vida civil, segundo o levantamento. Um em cada quatro moradores de rua vive nesta situação há mais de dez anos. 
Veja matéria completa : http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/3-em-cada-4-moradores-de-rua-usam-alcool-ou-drogas/n1237648458532.html

Por Tutuca.

Antonina como, várias cidades do Brasil, também sofre com essa situação. 
No caso de nossa cidade, dois fatores causam  uma maior preocupação à coletividade.
Uma deles é o visível aumento desses indivíduos que como a matéria mostra, além de consumirem o álcool, consomem também diversos tipos de drogas.
O outro fator é a falta de ações sincronizadas e permanentes do poder público, com o objetivo de inibir a piora desse quadro. 
É importante relatar que, pelo menos em Antonina, a grande maioria dessas pessoas possuem moradia, e as ações de cunho social necessitam ser estendidas também aos seus familiares.
  
Temos também indivíduos que chegam em nossa cidade, provavelmente enviados de outras cidades,  o que só faz aumentar e agravar o problema.
Como já escrevi as ações visando solucionar o problema devem ser sincronizadas e permanentes entre os órgãos da administração pública.  A participação da coletividade também se faz necessária nessa empreitada.
Indivíduos que se concentram na praça em frente a estação ferroviária causando constrangimento aos moradores da localidade.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

CASA NOVA, E PAGANDO ALUGUEL... ALGUÉM GANHA, A COLETIVIDADE PERDE.

                                                                       
                                                                                               
Casa nova e pagando aluguel...
Se você tivesse a sua casa própria, recém construída, nova em folha, pronta para morar, você  desembolsaria um altíssimo aluguel para morar em uma casa velha?
A surreal situação vem acontecendo na cidade de Antonina , e quem está "bancando"  mais este absurdo, é a coletividade antoninense. É isso mesmo. A prefeitura acabou de renovar por mais 6 meses o contrato de aluguel do velho, e sucateado prédio da antiga maternidade.

ESTADO DO PARANÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE ANTONINA
DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
RATIFICAÇÃO - DISPENSA 06/2013 - 1º ADITIVO - PRORROGAÇÃO

RATIFICAÇÃO DO 1º TERMO ADITIVO
DISPENSA N° PMA 016/2013

Tendo em vista a conclusão chegada, referente ao aditivo de prorrogação do Contrato Nº PMA 115/2013 – ID Nº 1452, firmado com a Empresa Alkeps Participações S/A, para locação de imóvel na Avenida Conde Matarazzo para instalação do Hospital Dr. Silvio Bittencourt Linhares, pelo período de 06(seis), no valor mensal de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), após parecer Jurídico favorável, RATIFICO o referido aditamento.
Publique-se.

Antonina, 22 de dezembro de 2014.

JOÃO UBIRAJARA LOPES
Prefeito Municipal de Antonina

Enquanto isso...

O novo prédio do  hospital , com  2.012,59 metros quadrados de área construída , com espaço para ambulatório, centro cirúrgico, UTI semi-intensiva, pronto atendimento, com salas de raio X, farmácia, laboratório, fisioterapia, enfermarias, berçário, central de esterilização, administração, centrais de gases, subestação transformadora e guaritas, está a 3 anos fechado e sem nenhuma manutenção.
Os recursos gastos, com praticamente 30 meses de aluguel com o velho prédio da maternidade, já beiram a casa dos 1 milhão de reais, e como foi constatado a pouco , esta precária instalação nem um gerador possui. 
Vamos combinar que 1 milhão de reais são recursos suficientes para se iniciar a aquisição de novos equipamentos e colocar o novo hospital para funcionar em condições infinitamente melhores que as apresentadas hoje.

Quem ganha com o precariedade no atendimento desse serviço? 

Além do proprietário do prédio da maternidade e "seus sócios", muitos são os que ganham com o caos que hoje se apresenta a Saúde em nossa cidade. O atendimento à  Saúde, ou a falta desse serviço, sempre foi uma fonte inesgotável de votos.  

Indiscutível é que, a ultima grande iniciativa visando proporcionar melhor qualidade e principalmente, dignidade ao atendimento do cidadão,  foi a construção do novo prédio do hospital . 
Depois desta ação, nada mais aconteceu.
Dr José Paulo Vieira Azim ao final de 2011, em visita, com lideranças da cidade, às novas instalações do hospital.
Pior, estão tentando por pura mesquinharia política, e também interesses financeiros, depreciar e sucatear esse importante patrimônio da coletividade capelista. Segundo informações o MP já está analisando essa inexplicável situação. Aguardamos providências urgentes.

Mesquinharia política se constatou também na novela da aquisição dos equipamentos. Os interesses eleitoreiros prevaleceram em detrimento aos interesses, e necessidades da população. 
A "lambança politiqueira", comprovada na foto abaixo, tornou ainda mais difícil a já difícil e burocrática liberação dos recursos para a compra dos equipamentos.