iG São Paulo
O uso de substâncias psicoativas é uma
constante nas ruas de São Paulo. Pesquisa feita Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas), sob encomenda da Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social da prefeitura, aponta que 74% dos moradores entrevistados
utilizam álcool, drogas ou ambos. Ente os jovens de 18 a 30 anos a proporção
atinge 80%. O álcool é a substância mais utilizada (65%) e é mais freqüente
entre os mais velhos. O consumo de drogas atinge 37% da população, mas alcança
66% dos jovens até 30 anos. A droga consumida mais freqüentemente pelos jovens
é o crack, usada por mais da metade deles.
O consumo entre os moradores de rua é superior ao encontrado entre os que freqüentam os centros de acolhida em instituições como albergues.
O consumo entre os moradores de rua é superior ao encontrado entre os que freqüentam os centros de acolhida em instituições como albergues.
A
população de rua, segundo a pesquisa, tem um histórico de perdas, sobretudo de
emprego. Há pessoas com mais de dez anos sem trabalho registrado, sem qualquer
direito trabalhista ou cobertura previdenciária.
Para auferir alguma renda, vivem hoje de pequenos expedientes como catar material reciclável, fazer alguns bicos na construção civil, prestar serviços de carga e descarga, vender doces e pequenos objetos, distribuir panfletos, pedir esmolas e exercer algumas atividades ilícitas. Com isso, em um dia receberam em média, R$ 23 e tiveram um gasto médio de R$15. A maioria gastou com alimentação.
Para auferir alguma renda, vivem hoje de pequenos expedientes como catar material reciclável, fazer alguns bicos na construção civil, prestar serviços de carga e descarga, vender doces e pequenos objetos, distribuir panfletos, pedir esmolas e exercer algumas atividades ilícitas. Com isso, em um dia receberam em média, R$ 23 e tiveram um gasto médio de R$15. A maioria gastou com alimentação.
Quase a
metade dessa população não possui qualquer documento, o que as exclui da vida
civil, segundo o levantamento. Um em cada quatro moradores de rua vive nesta situação
há mais de dez anos.
Veja matéria completa : http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/3-em-cada-4-moradores-de-rua-usam-alcool-ou-drogas/n1237648458532.html
Por Tutuca.
Antonina como, várias cidades do Brasil, também sofre com essa situação.
No caso de nossa cidade, dois fatores causam uma maior preocupação à coletividade.
Uma deles é o visível aumento desses indivíduos que como a matéria mostra, além de consumirem o álcool, consomem também diversos tipos de drogas.
O outro fator é a falta de ações sincronizadas e permanentes do poder público, com o objetivo de inibir a piora desse quadro.
É importante relatar que, pelo menos em Antonina, a grande maioria dessas pessoas possuem moradia, e as ações de cunho social necessitam ser estendidas também aos seus familiares.
Temos também indivíduos que chegam em nossa cidade, provavelmente enviados de outras cidades, o que só faz aumentar e agravar o problema.
Como já escrevi as ações visando solucionar o problema devem ser sincronizadas e permanentes entre os órgãos da administração pública. A participação da coletividade também se faz necessária nessa empreitada.
Indivíduos que se concentram na praça em frente a estação ferroviária causando constrangimento aos moradores da localidade. |