sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ANTONINA À DERIVA.

Como da Prefeitura não podemos esperar nada, (a situação lembra muito o samba do crioulo doido), o que se esperava para essa temporada, era uma atuação mínima do Estado no objetivo de dar um "socorro" á nossa cidade.

Nunca tivemos tantos antoninenses nomeados em altos cargos comissionados do governo do estado, e ao mesmo tempo, nunca estivemos tão abandonados.

Antonina foi abandonada na Operação Verão, Antonina foi abandonada na questão dos recursos para o Carnaval, Antonina está abandonada na questão do combate a dengue.

Na limpeza e coleta de lixo...

Nenhuma ação planejada, nenhuma programação, nenhuma organização.
Se não fosse pelo trabalho voluntário de alguns valorosos antoninenses, estaríamos literalmente no meio do mato. 
As equipes de limpeza e coleta de lixo antes enviadas pelo estado para a temporada, esse ano simplesmente não vieram. 
Não acredito que o governo do estado iria "quebrar" caso mantivesse Antonina na operação verão. 

Falta de representatividade política aconteceu também quanto ao Carnaval.
É bom lembrar que o evento Carnaval de Antonina, faz parte do calendário Turístico do Paraná.  
Só essa condição já habilita o município quanto à captação de recursos, fazendo  com que se exija uma atuação mínima do Estado para a sua realização. 
Novamente ninguém interveio. Novamente faltou representação.
Quanto ao combate à dengue ...
O que presenciamos por esses dias, foi a atuação de grupos de comissionados do estado que estão mais para "cabos eleitorais" de eventuais candidatos a alguma coisa nas eleições de 2016, do que para agentes treinados para combater o mosquito. 
 Nenhuma ação concreta e planejada aconteceu.
Lembrem-se que essas demandas  tratam somente de ações básicas que se trabalhadas com antecedência,  evitariam esse estado de caos. 
É flagrante a falta de representação política frente ao governo estadual.  
Não consegue sequer manter ações básicas que outrora sempre foram realizadas pelo estado. 
Quanto ao Carnaval acredito que mesmo sem programação alguma, o evento acontecerá, afinal, quem faz a festa é sempre o povo.
Um abraço e fiquem na paz.

domingo, 10 de janeiro de 2016

PRA REFRESCAR A MEMÓRIA... A OBRA INACABADA É PÚBLICA, MAS O GESTOR RESPONSÁVEL - PELO ELEFANTE BRANCO - TEM NOME.



Ex-prefeito de São Nicolau (RS) é condenado por improbidade.
Ministério Público Federal em Santo Ângelo também conseguiu que Heitor Paveglio fosse condenado a pagar multa pelos danos morais coletivos em favor do município lesado
                                           
O ex-prefeito de São Nicolau (RS) Heitor Paveglio foi condenado em ação civil pública de improbidade proposta pelo Ministério Público Federal e julgada na 2ª Vara Federal de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. 

O procurador da República Osmar Veronese foi o autor da ação.

São Nicolau fica na região das Missões, próximo a Santo Ângelo (noroeste do Rio Grande do Sul). O município é banhado pelo rio Uruguai, que delimita sua fronteira com a Argentina.
Durante sua gestão na prefeitura (2002-2006), Paveglio obteve uma verba de R$ 45 mil junto ao Ministério da Integração Nacional para a construção da infra-estrutura para a instalação do Porto de Santo Izidro. Apesar de Paveglio ter declarado à União que as obras foram realizadas, não há controvérsia nos autos ao fato de que a obra ficou inacabada, podemos ler na sentença da Justiça Federal.
Heitor Paveglio foi condenado ao ressarcimento integral dessa quantia, sendo que parte dela (cerca de R$ 15 mil) ele responde solidariamente com a empresa Comercial Pitrovski Ltda., responsável pelo fornecimento do material comprado para a realização da obra. 
O ex-prefeito também foi condenado ao pagamento do valor de R$ 9 mil pelos danos morais coletivos causados ao município em razão do abandono da obra pela sua administração.
A sentença também determinou que o município realize perícia na estrutura do porto já edificada para saber se ela pode ser aproveitada, seja para terminar a obra prevista, seja para readequá-la a outra função ou mesmo para que tudo seja demolido.
Ao condenar Paveglio pelos danos morais coletivos, o juiz federal Fábio Vitório Mattiello subscreveu que obras públicas inacabadas, como essa do Porto de Santo Izidro, não contribuem em nada para a credibilidade do poder público. 
Pelo contrário, a obra inacabada fica sempre presente na memória das pessoas; pode a comunidade esquecer quem foi o gestor responsável pela construção que não deu certo, mas todos sabem apontar que a construção abandonada é pública.        
A ação civil pública pode ser consultada na Justiça Federal através do protocolo 2009.71.05.003922-9.

Por Tutuca.
Foi muito feliz o procurador do MP gaúcho, Osmar Veronese, quando em sua sentença ressalta que geralmente a comunidade convive com a obra inacabada, mas esquece quem foi o responsável por ela. 
É sempre importante lembrar que a obra inacabada é pública, mas o gestor responsável pelo desperdício do dinheiro do contribuinte,  tem nome.
Esse tipo de gestor só pode ser classificado de duas maneiras; ou é incompetente, ou é mal intencionado. 
A eleição Municipal se aproxima e para um refresco na memória dos antoninenses, estaremos trazendo um inventário das obras inacabadas de nossa cidade, e os gestores responsáveis pelos "elefantes brancos".

Um abraço e fiquem na paz.