Salário Mínimo
No primeiro ano [do Governo Lula], o reajuste foi de 20,00%, para uma inflação acumulada de 18,54%, correspondendo a um aumento real de 1,23%. No segundo (2004), a elevação foi de 8,33%, enquanto o INPC acumulou 7,06% e, em 2005, o salário mínimo foi corrigido em 15,38%, contra uma inflação de 6,61%.
Em 2006, a inflação foi de 3,21%, o reajuste foi de 16,67%, o que corresponde a um aumento real de 13,04%. Em abril de 2007, para um aumento do INPC entre maio/2006 e março/2007 de 3,30% ante uma variação de 8,57% no salário nominal, o aumento real do salário mínimo ficou em 5,1%. Em 2008, o salário mínimo foi reajustado, em fevereiro, em 9,21%, enquanto a inflação foi de 4,98%, correspondendo a um aumento real de 4,03%.
Com o valor de R$ 465,00 em 1º de fevereiro de 2009, o ganho real entre 2008 e 2009 foi de 5,79%. 2.2. Considerando a variação do INPC de fevereiro a dezembro de 2009 e o valor de R$ 510,00, em 1º de janeiro de 2010, o ganho real acumulado no período seria de 5,87%, resultante de uma variação nominal de 9,68% contra inflação estimada de 3,60%(…)1. No acumulado desde 2002, os ganhos reais atingem 53,46%.
Fonte -Departamento Intersindical de Estatistica e Estudos Sócio-econômicos sobre os reajustes do salário mínimo no Governo Lula.
Lucro dos Bancos
Sempre que questionado sobre os ganhos espetaculares acumulados pelo sistema financeiro ao longo de seu governo, o presidente Lula sai-se com essa: “Quero mais é que os bancos deem lucro”. Pois dados consolidados pelo Banco Central, referentes aos sete anos da administração do petista, mostram que as 100 maiores instituições financeiras do país não se fizeram de rogadas. Acumularam, no período, R$ 127,8 bilhões em lucros, o equivalente a 2,3 vezes os R$ 55,2 bilhões gastos pelo Ministério do Desenvolvimento Social por meio do Bolsa Família, programa que ajuda a melhorar as condições de vida de 46 milhões de brasileiros. Fonte Correio Brasiliense
Enquanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que em seis regiões metropolitanas, quatro milhões de brasileiros vivem na pobreza, a política econômica do governo Lula rendeu aos bancos no Brasil lucros de mais de R$ 14 bilhões. O cálculo, referente ao primeiro semestre de 2009, é resultado de uma pesquisa da agência privada de consultoria econômica, Economática.
Os lucros, entretanto, não evitaram que trabalhadores bancários fossem demitidos. De acordo com o estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os bancos fecharam mais de 1,3 mil postos de trabalho nos três primeiros meses de 2009.
Monitor Mercantil, 15/03/2010 - De acordo com o economista Adriano Benayon, da Universidade de Brasília (UnB), a média de crescimento real do lucro dos bancos no Governo Fernando Henrique foi de 11% ao ano, acumulando 130% nos dois mandatos do tucano. O alto percentual, no entanto, foi superado até aqui pelo Governo Lula. Nos dois primeiros anos, a média anual subiu para 14%. De 2003 a 2007, para 19,8%, acumulando 147% em apenas cinco anos.
Por Tutuca,
Enquanto o ganho real do Salário mínimo ficou nos 53% em 8 anos do governo Lula, o lucro real dos Bancos (por enquanto, pois o calculo ainda é de 2007) é de 147% podendo chegar tranquilamente se continuar com um crescimento de 19,8% ao ano( e teria se computar mais 3 anos ) a um lucro total de 200% no governo do PT .
Como é aquela história mesmo ? Governando para os pobres ?
"Tinha gente que falava assim para mim: “Por que o presidente Lula vai criar o programa Fome Zero, gastar R$ 12 bilhões se isso daria para fazer pontes, fazer estradas?” Na verdade, daria para fazer pontes e fazer estradas. Mas naquele momento, o mais importante do que uma ponte era colocar comida na barriga de uma criança, era colocar comida na barrida de uma mulher ou de um homem que estava fragilizado. E a gente não poderia vacilar entre os discursos daqueles que são contra e a realidade. O dado concreto é que passados alguns anos veio a crise econômica mundial e ficou provada uma coisa, para que os pesquisadores publiquem por muito tempo: foi a capacidade de consumo dos pobres que fez a economia brasileira resistir à crise dos países ricos..."
ResponderExcluirLuiz Inácio Lula da Silva.
"Quem tem fome não pensa, a dor do estômago é maior do que muita gente imagina".
Então, a segurança alimentar precisa ser vista como uma questão de soberania de cada país. Nós temos que garantir a cada cidadão do nosso país que ele possa ter o café da manhã, o almoço e a janta todos os dias, porque isso é o que permite às pessoas terem tempo de pensar no que fazer no dia seguinte. Quem tem fome não pensa, a dor do estômago é maior do que muita gente imagina. E as pessoas que têm fome não viram revolucionárias, elas viram submissas, elas viram pedintes, elas viram dependentes. Portanto, a fome não faz o guerreiro que nós gostaríamos que fizesse. A fome faz um ser humano subserviente, humilhado e sem forças para brigar contra os seus algozes, que são responsáveis pela fome.
Em terceiro lugar, é importante que a gente tenha clareza... eu estava ouvindo o discurso do companheiro Diouf e estava prestando muita atenção. Nenhum ser humano do mundo é contra os pobres, nem nos nossos países. Vocês nunca viram, numa campanha política eleitoral em cada país africano, em cada país latino-americano, em cada país do mundo, um candidato fazer campanha defendendo os ricos contra os pobres.
Normalmente, a campanha é feita, todo mundo defendendo os pobres, até o rico que é candidato. O problema é que na hora de governar, o pobre sai da agenda e o rico permanece na agenda. São eles que indicam ministros, são eles que indicam assessores, ou seja, são, na maioria das vezes, eles que determinam a política que você tem que fazer.
Como mudar isso para que a gente possa garantir um mundo de paz, um mundo sem fome, um mundo com mais educação, um mundo com mais desenvolvimento? Qual é a lógica que explica a África, que é o berço da Humanidade, chegar ao século XXI ainda como o continente mais atrasado na questão do combate à miséria e à fome? Qual é a explicação sociológica, qual é a explicação econômica, mesmo quando o continente africano foi ocupado por nações extremamente ricas? Ao conquistar a independência, muitos países africanos continuaram pobres depois da independência, como foi o caso do nosso querido país, como é o caso de todos na América do Sul, em que os colonizadores foram embora, depois de levar grande parte da riqueza existente no país, e nós continuamos pobres.
Parte de um proferido pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de abertura do Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural (Palácio Itamaraty, 10 de maio de 2010).
Viva lula,viva requião,viva canduca,kkkkkk...
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