domingo, 22 de agosto de 2010

Propaganda enganosa.

A rede de saneamento básico no Brasil teve um avanço tímido em oito anos, entre 2000 e 2008. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que, em 2008, 34,8 milhões de pessoas, ou 18% da população, viviam em cidades sem nenhum tipo de rede coletora de esgoto.

A PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que, como a expansão da rede não acompanhou o crescimento da população, em oito anos aumentou o número de pessoas vivendo em cidades sem rede. Em 2000 eram 34,7 milhões, 100 mil pessoas a mais sem esgoto.

A proporção de domicílios com acesso à rede geral subiu de 33,5% para 44%, aumento de 31,3%. Em 2008, apenas quatro em cada dez domicílios brasileiros eram beneficiados. O crescimento de municípios com rede coletora foi ínfimo: passou de 52,2% para 55,2%, o que significa um aumento de apenas 194 localidades.

Os dados de tratamento do esgoto são ainda mais preocupantes: pouco mais de um quarto das cidades (28,5%) tratam o esgoto coletado. A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se, portanto, em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).

PIORES
O retrato do saneamento básico no País pode ser ainda mais preocupante do que revelam os números. Na metodologia adotada, o IBGE considera que o município tem rede coletora de esgoto quando pelo menos um distrito é atendido. Nem a extensão nem a qualidade da rede são incluídas nessa conta. Ou seja, mais brasileiros podem estar à margem dessas estatísticas.

A extensão das mazelas provocadas pela falta de saneamento é grande. A OMS (Organização Mundial de Saúde) calcula que cada R$ 1 gasto em saneamento gera uma economia de R$ 4 em despesas com saúde. O próprio IBGE reconhece no texto da pesquisa que "o saneamento básico é fundamental em termos de qualidade de vida, pois sua ausência acarreta poluição dos recursos hídricos, trazendo prejuízo à saúde da população, principalmente o aumento da mortalidade infantil".

Além de ter avançado pouco, o saneamento básico no País é distribuído de maneira desigual entre as regiões e é deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos. (da AE)

Fonte Jornal do ABC.

Por Tutuca,

O que deixou de fazer o Governo Lula.

Então vamos lá,

Ensino público ruim, estradas ruins segurança um caos saneamento básico (a matéria diz tudo) saúde é o que nós vemos no dia a dia.

Esse governo não fez as reformas estruturais que o país precisa , a Tributária, a Previdenciária ,a Política, a reforma Judiciária .

A única coisa que vai bem no país é a economia ,mas isso comprovadamente não está refletindo em seguimentos importantes para a estruturação do País como, Saúde , Educação , Segurança , Saneamento Básico .

Os maiores beneficiados com o boom da economia são banqueiros e multinacionais

Continuamos como País de 3º Mundo em setores básicos de desenvolvimento.

Ah! É bom lembrar que esse governo também não foi o criador desse plano econômico, portanto só está pegando a onda.

O que esse governo faz bem é propaganda , marketing , o investimento de dinheiro público nessa área é milionário.

O Brasil sem maquiagem é aquele que nós vivemos no dia a dia.

Um comentário:

  1. EU VOU CONTINUAR A ME ENGANAR.

    Aos poucos, o governo Lula vai recuperando a capacidade de investimentos do Estado nacional, que foi praticamente zerada durante os governos neoliberais de FHC. Nos primeiros sete meses deste ano, os órgãos federais (excluindo as estatais) desembolsaram R$ 23,5 bilhões em obras e equipamentos, valor 62% superior ao verificado no mesmo período de 2009 e recorde dos últimos 10 anos, em valores atualizados.

    O neoliberalismo foi a negação do papel do Estado na promoção do crescimento, justificada pela concepção de que a economia deve ser entregue ao livre jogo de forças do mercado e que a participação do Estado deve ser mínima ou, se possível, nula. Isto se traduziu na política de privatizações indiscriminadas e redução dos investimentos públicos.

    O resultado foi a queda na taxa de expansão do PIB, aumento do desemprego e degradação dos serviços públicos. Com Lula na Presidência, a orientação mudou, o Estado volta a investir, a produção cresce de forma mais vigorosa, o desemprego recua e os serviços públicos ganham em quantidade e qualidade, ainda que estejam longe de satisfazer as necessidades do povo e justificar uma carga tributária que equivale a mais de um terço do valor da produção.

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