Da Gazeta do Povo.
Defasagem no efetivo das polícias dificulta combate ao crime no estado. Paraná tem 9 mil PMs a menos do que determina a lei.
O Paraná perde em número de efetivo para o Rio Grande do Sul que tem o tamanho da população semelhante. É um retrato duro que sobre carrega policiais e toda estrutura da segurança pública, comprometendo a estratégia para conter a criminalidade. Os gaúchos contam com 25.529 policiais militares. Já os catarinenses têm um efetivo inferior ao do Paraná, com 11 mil homens. Porém, o estado vizinho tem cerca de 4 milhões de habitantes a menos.
“Para se ter uma segurança pública respeitável é preciso considerar que é necessário um investimento forte, principalmente, nas polícias”, afirma a advogada representante da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Estadual de Segurança, Priscila Placha de Sá.
O efetivo somado de todas as polícias do Paraná não chega ao número de policiais militares exigidos pela lei que estrutura a corporação, recém-reformulada no ano passado. Hoje há 17.473 policiais militares (dos quais 2.729 são bombeiros), enquanto a lei preconiza que o ideal seria 26.747, uma defasagem de 9.274 pessoas. Todas as polícias do estado juntas somam 21.427.
O Paraná perde em número de efetivo para o Rio Grande do Sul que tem o tamanho da população semelhante. É um retrato duro que sobrecarrega policiais e toda estrutura da segurança pública, comprometendo a estratégia para conter a criminalidade. Os gaúchos contam com 25.529 policiais militares. Já os catarinenses têm um efetivo inferior ao do Paraná, com 11 mil homens. Porém, o estado vizinho tem cerca de 4 milhões de habitantes a menos.
“Para se ter uma segurança pública respeitável é preciso considerar que é necessário um investimento forte, principalmente, nas polícias”, afirma a advogada representante da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Estadual de Segurança, Priscila Placha de Sá.
Polícia Militar
Associação diz que concurso perdeu validade
O governador Beto Richa prorrogou por mais um ano o prazo de validade do concurso público da Polícia Militar realizado em dezembro de 2009. No entanto, a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai) informou que ingressará na Justiça com um mandado de segurança para tentar impedir o chamamento destes policiais. Segundo a entidade, o recrutamento é irregular porque o concurso prorrogado foi feito antes da aprovação da Emenda 29 da Constituição Estadual, que obriga os candidatos a terem curso superior. Antes de outubro do ano passado, quando foi publicada a emenda, era permitido o ingresso de soldados com apenas ensino médio concluído.
“Deveria ter um novo concurso, com os critérios na nova lei”, afirma o presidente da Amai, coronel Elizeu Furquim. Segundo ele, as novas contratações por outro processo seletivo aumentariam ainda a qualidade do efetivo já que os soldados entrariam com o terceiro grau completo. Além disso, a emenda também estabelece que os policiais sejam pagos por meio de subsídio. De acordo com a PM, os policiais do concurso passado ainda aguardam a autorização do governador para serem chamados.
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