sábado, 22 de outubro de 2011
Efeito Colateral
No dia seguinte à divulgação do calendário da Copa do Mundo de 2014, as calculadoras começaram a trabalhar em Curitiba. Fora da Copa das Confederações em 2013 e com participação reduzida no Mundial do ano seguinte, a cidade tenta transformar em números o impacto financeiro da derrota na elaboração da tabela.
Pela complexidade dos cálculos, o levantamento vai demorar a ser consolidado, mas é possível antecipar que boa parte da receita prevista já virou poeira.
Do ponto de vista econômico, o reflexo é negativo. Não vamos nos iludir. A perda é importante e difícil de mensurar”, desabafou o secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho. Ele prevê ter em mãos uma estimativa mais palpável em dez dias.
A ausência em 2013 será a primeira grande ferida na economia local, cuja cicatrização não estará finalizada até o principal evento da Fifa. “Deixaremos de receber vários turistas em uma competição que terá um país vizinho, o Uruguai [com a vaga garantida por ser campeão da Copa América]. Além disso, a cidade perde um ano de exposição estando fora da Copa das Confederações. É um torneio mais tímido, mas importante, com transmissão para o mundo inteiro e que pode atrair visitantes para 2014”, complementou Carvalho.
“Um encontro dos donos de hotéis na próxima terça-feira, com a presença de representantes da área da Fifa, servirá de termômetro. Vou escutar lamúrias, choro, com certeza”, afirmou César Filho. “O baque foi enorme”, ressaltou. Durante a reunião, há a intenção de se rever os contratos assinados com a entidade internacional em 2009 para diminuir possíveis prejuízos. Pelo acordo, 60% dos quartos seriam reservados para a Fifa, sem garantia de serem ocupados.
“Tínhamos a previsão de 20 dias de Copa do Mundo em Curitiba, com oitavas ou quartas de final.
Serão 11, quase metade. O cenário mudou”, explicou o dirigente da ABIH. O medo é tão grande que se estuda abrir espaço para a realização de congressos para o período do Mundial, o que inicialmente havia sido vetado. Da gazeta do Povo.
Romário e a maquiagem da "tal mobilidade urbana"
O deputado Romário (PSB-RJ) classificou como péssima a possibilidade de que os dias de jogos o Mundial de 2014 sejam transformados em feriado. De acordo com ele, será uma forma de o governo "maquiar" os possíveis problemas estruturais que ainda existirão no país até lá.
"O feriado é péssimo. Pode ser um motivo para as obras que não estejam terminadas 100%. Os feriados vão maquiar um pouco os problemas", disse em referência ao projeto da Lei da Copa, enviado ontem ao Congresso e que permite que Estados, Distrito Federal, municípios e a própria União decretem feriado local nos dias de jogos.
Segundo o deputado, o feriado pode reduzir o número de carros nas ruas, por exemplo, o que daria a falsa impressão de que o trânsito e as vias estariam boas assim como esconderia o problema da falta de estacionamentos.
Por Tutuca,
O reflexo negativo da notícia da não realização da Copa das Confederações no Paraná não será sentido só por Curitiba mas também pelas cidades do litoral como Antonina que estão a menos de 100km da capital.
O difícil é entender que; depois de 4 anos do anuncio da Copa no Brasil, os "organizadores da Copa" ainda estão patinando e batendo cabeça. Inicialmente foi divulgado que que não entraria dinheiro público na construção ou ampliação de estádios particulares. Hoje não é isso que estamos vendo,muito dinheiro público está entrando na jogada e ninguém sabe como esse dinheiro será devolvido à população,se for.
Saúde ,Educação Segurança,Transportes ,tantas frentes necessitando de investimentos e bilhões de reais sendo jogados pelo ralo. Os principais organizadores do evento estão nas manchetes envolvidos em vários processos e denuncias de mal uso do dinheiro público. Pelo menos uma coisa é certa nessa Copa, o Brasil já o campeão,da corrupção.
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