quarta-feira, 18 de julho de 2012

É POR ESSAS E POR OUTRAS...

No dia 06 de junho na inauguração do CAPS, o prefeito Canduca , e essa situação pode ser facilmente atestada pelas pessoas que lá estavam, liberou com todas as palavras, Zé Paulo para trilhar a sua trajetória política. Isso é fato.
Dois dias depois, e é lógico, recebendo forte pressão do grupo “NÃO simpático ao nome de Zé Paulo” dentro da Prefeitura, o prefeito voltou atrás e pediu um tempo, alegando que ele teria acesso a alguns indicativos que mostrariam que a sua reeleição seria viável.
Tais indicativos ele se comprometeu apresentar ao grupo político no máximo até o dia 10 de junho, um domingo. Se passaram mais de dez dias, e esse encontro “não foi provocado” pelo prefeito e muito menos, pelos “seus articuladores políticos de última hora”.
Para a surpresa de todos, o que se viu depois do dia 21 de junho, foi uma tentativa do Prefeito, e é óbvio, orientado pelo tal “grupo político tampão”, de, via Curitiba, dissolver as comissões executivas de alguns partidos da base de apoio a Zé Paulo.
Iniciativa essa, que eu julgo ter sido de uma infelicidade sem tamanho visto que o prefeito ao invés de chamar os partidos ao dialogo, optou em usar o tradicional método “rolo compressor”, o que veio a causar essa ruptura já conhecida por todos.
O Prefeito não encontrou respaldo em nenhum dos deputados e senador a qual se dirigiu. Vanhoni, Alexandre Curi, Zacharow, Requião, todos foram unânimes em não concordar com a maneira que prefeito conduziu a situação política no município.
Vejam que estamos falando dos representes políticos que alavancaram praticamente todas as obras que estão acontecendo hoje na cidade.
Todos eles entenderam ser impossível acreditar que um Prefeito, com uma boa bagagem política e se tratando de uma pessoa inteligente, iria se deixar envolver em uma "conspiração" como dizem por aí, de pessoas que comprovadamente estavam entrando no cenário político pela primeira vez em nossa cidade. Verdadeiros marinheiros de primeira viagem.
O fato é que, Canduca nunca quis a reeleição e todas as suas ações durante esses quase quatro anos de mandato, sinalizavam para essa condição. Contudo o pessoal do ”tá tudo ótimo, tá tudo uma maravilha”, que não queria de maneira alguma largar as benécies e as regalias momentâneas do poder, sentindo a indecisão do Prefeito, o pressionou até o final.
Afirmo e reafirmo, o PRTB partido que fez 24% dos votos do Prefeito Canduca nas eleições 2008, nunca em nenhum momento, foi chamado, para em uma conversa ”olho no olho”, discutir a gestão que se finda e projetar através do diálogo, o devido apoio a uma eventual reeleição. Pelo contrário, fomos nós que procuramos o prefeito e a resposta que esperávamos, nunca aconteceu.
Situações preocupantes da administração como; a ausência do diretor do Samae na cidade, o pífio desempenho da secretaria de obras - uma das mais importantes na estrutura da prefeitura - Assistência Social, Esportes, Comunicação, Turismo, a entrada no governo de pessoas que não tiveram comprometimento nenhum na campanha e não mostraram comprometimento nenhum também com a gestão do Prefeito Canduca, essas questões eram questões que propositalmente deixaram de ser debatidas pelo chefe do executivo, e essas situações não poderiam agora, passar incólumes no imprescindível processo de discussão de um mandato de mais 4 anos, afinal quem iria para a rua pedir “novamente” os votos para a reeleição do prefeito, seríamos nós.
Enfim, a tão esperada reforma administrativa na gestão Canduca, que no meu entender, deveria acontecer a um ano atrás no mínimo, não aconteceu e não aconteceu porque simplesmente o prefeito não quis que acontecesse.
De maneira irredutível o prefeito nunca aceitou mexer nos “seus” apadrinhados que, diga-se de passagem, poucos resultados de trabalho apresentavam e “nenhum” capital de votos possuíam.
Afirmar que coisas boas não aconteceram na administração Canduca seria uma injustiça, mas confirmar apoio para uma reeleição sem antes ao menos, discutir de maneira democrática e tentar resolver essas pendentes e danosas questões seria no meu entender, abonar e avalizar por mais quatro anos esses desencontros.

Um político tem que antes de tudo, ser humilde e ouvir a sua base de sustentação política, afinal, com uma base política forte se pode chegar ao poder, mas sem ela, nenhum político consegue se manter no poder.
O que podemos deduzir então? Faltou articulação ao Prefeito? Faltou humildade? O prefeito subjugou e menosprezou as pessoas que com muito trabalho lhe entregaram um mandato?
Eu acredito que tenha sido tudo isso junto e misturado.
Vale lembrar que a última vez que o Prefeito foi colocado á prova nas urnas como candidato á vereador, portanto em uma campanha “solo”,este totalizou coisa de 102 votos e é por este motivo que eu escrevo que “um grupo de pessoas” acreditou, trabalhou, e lhe “proporcionou” um mandato de Prefeito.
O que eu posso dizer é que em tudo na vida tem que existir diálogo e entendimento. Fazer política por imposição ou por telepatia é impossível.
Pasmem os senhores que hoje, via alguns meios de comunicação e já fazendo o tradicional jogo de interesses, “o tal paraquedista bajulador” vem com o seu discurso desprovido de moral, atacando as pessoas que mais fizeram pela gestão que se finda.
Friso, “sem a devida condição moral”, já que é de conhecimento de toda a população de Antonina, que nas últimas duas campanhas de Canduca, este "dito cujo" "foi do contra". Não por isso, mas de maneira infame ele disseminou covardemente a maledicência, e promoveu o escárnio da farsa contra o seu hoje, “patrão da vez”. É por essas e por outras que coisa chegou na situação que chegou...
Afinal, a quem o tal bajulador está querendo enganar? Tem uma frase que resume bem essa situação;
“O Bajulador Não Possui Suficiente Opinião Boa, Nem De Si Próprio Nem Dos Outros”

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