Dois dias depois, e é
lógico, recebendo forte pressão do grupo “NÃO simpático ao nome de Zé Paulo”
dentro da Prefeitura, o prefeito voltou atrás e pediu um tempo, alegando que
ele teria acesso a alguns indicativos que mostrariam que a sua reeleição seria
viável.
Tais indicativos ele se
comprometeu apresentar ao grupo político no máximo até o dia 10 de junho, um
domingo. Se passaram mais de dez dias, e esse encontro “não foi provocado” pelo
prefeito e muito menos, pelos “seus articuladores políticos de última hora”.
Para a surpresa de todos,
o que se viu depois do dia 21 de junho, foi uma tentativa do Prefeito, e é
óbvio, orientado pelo tal “grupo político tampão”, de, via Curitiba, dissolver
as comissões executivas de alguns partidos da base de apoio a Zé Paulo.
Iniciativa essa, que eu
julgo ter sido de uma infelicidade sem tamanho visto que o prefeito ao invés de
chamar os partidos ao dialogo, optou em usar o tradicional método “rolo
compressor”, o que veio a causar essa ruptura já conhecida por todos.
O Prefeito não encontrou
respaldo em nenhum dos deputados e senador a qual se dirigiu. Vanhoni,
Alexandre Curi, Zacharow, Requião, todos foram unânimes em não concordar com a
maneira que prefeito conduziu a situação política no município.
Vejam que estamos falando
dos representes políticos que alavancaram praticamente todas as obras que estão
acontecendo hoje na cidade.
Todos eles entenderam ser
impossível acreditar que um Prefeito, com uma boa bagagem política e se
tratando de uma pessoa inteligente, iria se deixar envolver em uma "conspiração"
como dizem por aí, de pessoas que comprovadamente estavam entrando no cenário
político pela primeira vez em nossa cidade. Verdadeiros marinheiros de primeira
viagem.
O fato é que, Canduca
nunca quis a reeleição e todas as suas ações durante esses quase quatro anos de
mandato, sinalizavam para essa condição. Contudo o pessoal do ”tá tudo ótimo, tá
tudo uma maravilha”, que não queria de maneira alguma largar as benécies e as
regalias momentâneas do poder, sentindo a indecisão do Prefeito, o pressionou
até o final.
Afirmo e reafirmo, o PRTB
partido que fez 24% dos votos do Prefeito Canduca nas eleições 2008, nunca em
nenhum momento, foi chamado, para em uma conversa ”olho no olho”, discutir a
gestão que se finda e projetar através do diálogo, o devido apoio a uma
eventual reeleição. Pelo contrário, fomos nós que procuramos o prefeito e a resposta
que esperávamos, nunca aconteceu.
Situações preocupantes da
administração como; a ausência do diretor do Samae na cidade, o pífio
desempenho da secretaria de obras - uma das mais importantes na estrutura da
prefeitura - Assistência Social, Esportes, Comunicação, Turismo, a entrada no
governo de pessoas que não tiveram comprometimento nenhum na campanha e não
mostraram comprometimento nenhum também com a gestão do Prefeito Canduca, essas questões eram
questões que propositalmente deixaram de ser debatidas pelo chefe do executivo,
e essas situações não poderiam agora, passar incólumes no imprescindível processo
de discussão de um mandato de mais 4 anos, afinal quem iria para a rua pedir “novamente”
os votos para a reeleição do prefeito, seríamos nós.
Enfim, a tão esperada reforma administrativa na gestão
Canduca, que no meu entender, deveria acontecer a um ano atrás no mínimo, não
aconteceu e não aconteceu porque simplesmente o prefeito não quis que
acontecesse.
De maneira irredutível o prefeito nunca aceitou mexer
nos “seus” apadrinhados que, diga-se de passagem, poucos resultados de trabalho
apresentavam e “nenhum” capital de votos possuíam.
Afirmar que coisas boas não aconteceram na
administração Canduca seria uma injustiça, mas confirmar apoio para uma
reeleição sem antes ao menos, discutir de maneira democrática e tentar resolver
essas pendentes e danosas questões seria no meu entender, abonar e avalizar
por mais quatro anos esses desencontros.
Um político tem que antes
de tudo, ser humilde e ouvir a sua base de sustentação política, afinal, com
uma base política forte se pode chegar ao poder, mas sem ela, nenhum político
consegue se manter no poder.
O que podemos deduzir
então? Faltou articulação ao Prefeito? Faltou humildade? O prefeito subjugou e
menosprezou as pessoas que com muito trabalho lhe entregaram um mandato?
Eu acredito que tenha
sido tudo isso junto e misturado.
Vale lembrar que a última
vez que o Prefeito foi colocado á prova nas urnas como candidato á vereador, portanto
em uma campanha “solo”,este totalizou coisa de 102 votos e é por este motivo
que eu escrevo que “um grupo de pessoas” acreditou, trabalhou, e lhe “proporcionou”
um mandato de Prefeito.
O que eu posso dizer é
que em tudo na vida tem que existir diálogo e entendimento. Fazer política por
imposição ou por telepatia é impossível.
Pasmem os senhores que hoje,
via alguns meios de comunicação e já fazendo o tradicional jogo de interesses, “o tal
paraquedista bajulador” vem com o seu discurso desprovido de moral, atacando as
pessoas que mais fizeram pela gestão que se finda.
Friso, “sem a devida
condição moral”, já que é de conhecimento de toda a população de Antonina, que nas
últimas duas campanhas de Canduca, este "dito cujo" "foi do contra". Não por isso,
mas de maneira infame ele disseminou covardemente a maledicência, e promoveu o escárnio da farsa
contra o seu hoje, “patrão da vez”. É por essas e por outras que coisa chegou
na situação que chegou...
Afinal, a quem o tal
bajulador está querendo enganar? Tem uma frase que resume bem essa situação;
“O
Bajulador Não Possui Suficiente Opinião Boa, Nem De Si Próprio Nem Dos Outros”
Nenhum comentário:
Postar um comentário