QUEM MANDA NA PREFEITURA? "GESTÃO COMPARTILHADA", GOVERNO PARALELO, GOVERNO DE FATO E GOVERNO DE DIREITO.

Ano que vem, após a festa da padroeira, estaremos entrando na fase aguda da Eleição  Municipal, onde nessa  época  se começa a respirar, se começa a viver mais intensamente as campanhas políticas.
O fato é que nos últimos pleitos eleitorais a participação política de pessoas nomeadas em cargos  nos nossos portos , tanto o público como o privado, vem sendo o fator de desequilíbrio nos rumos políticos da cidade.

As manchetes policiais e os processos que correm na justiça a partir de 2017, nos mostram claramente essa prática. 

Então, para o bem da cidade é importante que os candidatos evitem amarrações “NÃO REPUBLICANAS” com pessoas que momentaneamente exercem cargos nos portos de Antonina.

É preciso TER CORAGEM para separar as coisas, pois como constatamos aqui, e também a nível de Brasil, não existe almoço grátis, os financiadores de campanhas sempre apresentam a fatura, e quem paga é o contribuinte.

Os Prefeitos nesse "abraço" com os servidores do porto, perdem autonomia quanto ao mando no município, e se tornam verdadeiras marionetes dentro dessa estrutura corrupta.

Se investe pesado no candidato, que se eleito devolve " o favor" através de nomeações em cargos estratégicos, recebe através de legislações, recebe através de licitações, recebe, recebe...

RELEMBRANDO O QUE ACONTECEU EM 2016/2017

O PTB, composto na sua executiva por familiares do Diretor do Porto,  praticamente impôs a indicação do nome para a vice, na chapa do então candidato Zé Paulo, do PSB.

O nome imposto foi o de Valéria Regina Fernandes de Oliveira, Dra Valéria, nome prontamente aceito pelo então candidato Zé Azim, que mostrou já nesse momento, o seu repertório de concessões ao grupo oriundo das fileiras portuárias.

Zé Azim, venceu as eleições com o discurso do Pulso Firme e partiu então para a montagem do seu secretariado.

Na montagem do seu Secretariado e suas respectivas diretorias, as concessões vieram ainda mais intensas, ficou constatado que mais da metade dos comissionados nomeados pelo prefeito eleito Zé Paulo, tinham ligações com o a autoridade portuária, seu partido o PTB, e suas ramificações.

Uma mostra cabal que a gestão estava seriamente comprometida quanto a questão do real mandatário.

Zé Paulo protagonizou de maneira inédita a maior concessão de cargos, ao poder econômico, vista em nossa cidade.

Em outros tempos, outros Prefeitos se mostraram abertos a essas investidas do poder econômico, mas nunca em momento algum, fizeram tantas concessões. 

Praticamente se criou uma espécie de governo paralelo dentro do governo municipal, um governo de fato e um governo de direito, ruim para a cidade e ruim para quem se opôs a esse cenário.

Os Jabutis colocados pelo poder econômico, logicamente iriam se fazer valer dessa posição e aos poucos tomar as rédias de um governo sem autoridade. 

O governo foi loteado, o discurso "Pulso Firme para mudar" foi só uma bravata, e quem tentou se levantar contra, entrou em um lento processo de fritura. 

Daqui a um ano a campanha eleitoral se inicia mais intensamente, e será nesse momento que deveremos acionar o filtro e focar em um candidato que tenha como principal meta de governo o combate à corrupção, não existe outro caminho. 

Os nossos Portos são muito importantes para o município, mas é preciso estabelecer um filtro nos que ali irão exercer os cargos.  

A interferência de pessoas mal intencionadas que eventualmente atuem dentro dessas instituições, pode causar um enorme prejuízo ao município. 

As manchetes policiais já nos mostraram que esse modelo cabuloso de parceria está sobre a mira dos orgãos de fiscalização, ou quase todos já que a Câmara Municipal está mais para entidade investigada, do que entidade fiscalizadora.

Um abraço, e fiquem na Paz.