Ministério da Pesca e Aquicultura distribui alimentos para pescadores de Antonina.

Antonina, situada a 90 km de Curitiba, com 18.891 habitantes (senso 2010), sofreu uma tragédia em meados de março deste ano devido as fortes chuvas que atingiram o litoral paranaense. Para amenizar o sofrimento dos pescadores locais, o Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), adquiriu  14 toneladas de alimentos para serem entregues aos pescadores de Antonina. Numa primeira etapa, sexta feira (3) e sábado (4), foram entregues, pela Superintendência Federal da Pesca e Aqüicultura do Paraná (SFPA/PR), através do escritório de Paranaguá os primeiros kits de alimentos vindos do Rio Grande do Sul.  A Colônia de Pescadores de Antonina, ajudou na organização, separação e distribuição dos alimentos. Nos dois dias de trabalho foram entregues 1.038 kits, cada um contendo 6kg de leite integral, 2 latas de pêssegos em calda e 2 kg de macarrão. O MPA está tentando adquirir outros alimentos também em parceria com a CONAB.

Luiz Antonio Souza, Articulador do Litoral da SFPA/PR , achou gratificante poder ajudar os pescadores e suas famílias. “ É muito importante este momento, não só pelos alimentos, mas pelo envolvimento do MPA, pela sensibilidade de ajudar estas famílias, todos os pescadores de Antonina serão beneficiados,”disse.

O Presidente da Colônia de Pescadores Z8 de Antonina, Admir Freire, espera que outros dias sejam marcados para a entrega do restante dos alimentos, restaram cerca de 2 toneladas. “Devido aos fortes ventos, muitos pescadores não puderam estar presentes, são os moradores das ilhas de Antonina”, disse Admir Freire.  

Chuvas de março

As intensas chuvas que castigaram o município de Antonina, acarretaram em deslizamentos de terra, falta de água potável, destruição e mortes.

Muitas pontes e estradas que ligam Antonina à outros municípios, como Paranaguá, foram destruídas, isolando ainda mais o município. O litoral já estava isolado do resto do estado. 

Foram 71 casas destruídas, 1.200 casas danificadas, 7.550 pessoas afetadas diretamente, 1.160 pessoas desabrigadas, 2.289 pessoas desalojadas, 450 pessoas em abrigos comunitários (o restante em casas de parentes e amigos), 200 pessoas ficaram feridas e 2 pessoas perderam a vida. Dados da Defesa Civil.