Do Terra Magazine, por Ana Cláudia
Barros:
Menos de 7% dos novos deputados federais foram eleitos exclusivamente graças aos votos que receberam.
Menos de 7% dos novos deputados federais foram eleitos exclusivamente graças aos votos que receberam.
Em números absolutos, significa
dizer que, num total de 513, 35 atingiram, sem a ajuda da legenda ou da
coligação a que pertencem, o quociente eleitoral, conforme demonstrou
levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
À primeira vista, a quantidade
parece pequena, mas, segundo o analista político, Antônio Augusto de Queiroz,
diretor de documentação do Diap, ela pode ser considerada "curiosamente
alta".
- Na outra eleição, houve apenas 32 deputados. Esse número de 35 ainda pode subir, porque não está contabilizado o (Paulo) Maluf (PP/SP). É possível que tenha ainda mais um ou dois deputados e, portanto, a média deve ser maior.
Queiroz explica que, no sistema proporcional - adotado para eleger vereadores, deputados estaduais e federais -, são raros os casos em que um candidato consegue sozinho ultrapassar a cláusula de barreira, o quociente eleitoral.
Ele é calculado pela divisão dos votos válidos pelo número de cadeiras disputadas. Definido o quociente eleitoral, é calculado o quociente partidário (proveniente da divisão dos votos válidos de cada legenda ou coligação pelo quociente eleitoral), que estabelecerá quantas vagas cada sigla ou coligação terão direito.
A representação proporcional visa tornar o processo mais democrático, possibilitando que partidos menores consigam espaço no parlamento. Mas, na prática, ela favorece também distorções.
- Você tem como exemplo a Luciana Genro (Psol/RS), que teve mais de 100 mil votos. Ela não se elegeu, porque não atingiu o quociente eleitoral. Ela teve uma votação expressiva, mas, mesmo somando com os colegas dela do Psol, não conseguiu atingir o quociente eleitoral. O colega de partido dela Jean Wyllys, do Rio de Janeiro, com 13 mil votos virou deputado em razão da sobra do Chico Alencar.
- Na outra eleição, houve apenas 32 deputados. Esse número de 35 ainda pode subir, porque não está contabilizado o (Paulo) Maluf (PP/SP). É possível que tenha ainda mais um ou dois deputados e, portanto, a média deve ser maior.
Queiroz explica que, no sistema proporcional - adotado para eleger vereadores, deputados estaduais e federais -, são raros os casos em que um candidato consegue sozinho ultrapassar a cláusula de barreira, o quociente eleitoral.
Ele é calculado pela divisão dos votos válidos pelo número de cadeiras disputadas. Definido o quociente eleitoral, é calculado o quociente partidário (proveniente da divisão dos votos válidos de cada legenda ou coligação pelo quociente eleitoral), que estabelecerá quantas vagas cada sigla ou coligação terão direito.
A representação proporcional visa tornar o processo mais democrático, possibilitando que partidos menores consigam espaço no parlamento. Mas, na prática, ela favorece também distorções.
- Você tem como exemplo a Luciana Genro (Psol/RS), que teve mais de 100 mil votos. Ela não se elegeu, porque não atingiu o quociente eleitoral. Ela teve uma votação expressiva, mas, mesmo somando com os colegas dela do Psol, não conseguiu atingir o quociente eleitoral. O colega de partido dela Jean Wyllys, do Rio de Janeiro, com 13 mil votos virou deputado em razão da sobra do Chico Alencar.
Quociente
eleitoral
O
quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que têm direito a ocupar
as vagas em disputa nas eleições proporcionais, quais sejam: eleições para
deputado federal, deputado estadual e vereador.
“Determina-se
o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de
lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se
igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior” (Código Eleitoral,
art. 106).
Por Tutuca,
O quociente eleitoral necessário para eleger um vereador na eleição de 2008 na cidade de Antonina foi algo aproximado a 1100 votos.
Num universo de quase 16 mil votos válidos(colégio eleitoral de Antonina) é quase impossível que um candidato a vereador se eleja somente com os seus votos .
Até partidáriamente falando, atingir os 1100 votos é uma façanha, devido ao grande número de candidatos concorrentes a uma vaga para vereador.
Na eleição de 2008 o PRTB foi um dos poucos partidos que conseguiu com o seu próprio grupo eleger um vereador, o Vereador Hélio de Freitas Castro (352) ,atingindo um total de 1160 votos,sendo que na coligação contavam ainda mais 2 partidos,o PT que fez uma votação de 720 votos e o PCdoB que fez 208 votos.
Desta coligação, na segunda volta ,saiu ainda mais um vereador no caso vereadora, a candidata pelo PT Margarette Nascimento(317).
A etapa das filiações, a qual se define por qual partido o pretendente por uma das 9 vagas(até agora) ao legislativo será candidato já foi. O proximo passo agora e não menos importante, é a fase das coligações. É esperar pra ver.
Caro amigo Tutuca
ResponderExcluirOs teus calculos eatão furados, o quociente eleitoral nas ultimas eleições foi de 1.376 votos, os 1.100 votos cantado em verso e prosa pelo amigo teriam elegido um vereador do PPS que contabilizou 1.334 votos na sua chapa.
Torneira
ResponderExcluirpela lista do TSE , o PPS saiu com 12 candidatos a vereador e esses fizeram um total de 994 votos.
O PRTB saiu com 7 candidatos e fez 1160 votos sendo o partido que fez nas urnas mais votos.
Talvez pela legenda ,logo que o prefeito era do PPS o partido tenha alcançado esse número de votos ,mas com certeza o quociente eleitoral não foi de 1376.Está no TSE.