Aterro Sanitário e os fatos.

                                               A título de informação.

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, em forma de respeito a população antoninense ,vem por meio desta, esclarecer alguns pontos sobre os fatos acontecidos no aterro sanitário na semana passada e início desta semana.

Sobre a licença de operação do aterro sanitário...

É de conhecimento público que a área onde hoje se encontra a trincheira do aterro sanitário, vem a mais de 10 anos,sendo alvo de debates entre os poderes públicos e os moradores da região.

Independentemente de qualquer posicionamento, o fato é que, a área foi já vistoriada e liberada pelo órgão competente para as devidas atividades designadas. É importante frisar que esta liberação já aconteceu a quase 10 anos.

É importante informar também, que essas liberações são renováveis através de autorizações ambientais e a mais recente autorização ambiental, aconteceu em 27/09/2011, sob o nº 32363, prot./79231797.IAP.

Sobre o processo de colocação de argila (barro) no aterro...

O processo natural para o funcionamento de um aterro sanitário, consiste em ;  cada vez que seja depositado o lixo nessa área ,seja colocado logo em seguida, uma camada de argila(barro) em cima deste lixo.

No início da semana passada, o IAP em uma dessas incursões da Operação Verão, orientou a Secretaria de Obras (responsável pela colocação do barro no aterro) a não mais extrair o material do único ponto no município que se tinha a liberação do órgão estadual para tal  ação.

Esse ponto de extração de barro, foi liberado anteriormente pelo IAP, através do trabalho da solicitação da Prefeitura Municipal de Antonina, com a finalidade específica de destinar o material para obras públicas, especialmente o aterro do campo Batel, local onde estão sendo construídas as casas populares da COHAPAR. 
A nova orientação do IAP então, foi no sentido de ,se iniciar um novo processo de liberação desse material ,  mas agora com a nova finalidade especificada formalmente,que seria a utilização desse material para o aterro sanitário.

Esse processo burocrático geralmente se estende de 5 a 7 dias, ou mais, devido a necessidade de vistoria no local de extração.
O fator complicador da situação, foi o recesso do fim de ano ,onde esse prazo se estendeu um pouco mais.

Daí  sim , veio a justa e legítima reivindicação dos moradores da região quanto ao não fechamento dessa operação no aterro, a operação que se resume na colocação de uma camada de barro em cima do lixo. 

Vale lembrar que ontem mesmo 04/01/2012, no período da tarde, esta operação já estava devidamente normalizada.

Sobre a situação da Geomenbrana...

A geomenbrana é o material usado em trincheiras de aterros sanitários com objetivo de impermeabilizar o aterro e evitar que o chorume (líquido produzido pelo acúmulo do lixo), se ínfiltre no solo e conseqüentemente polua os riachos da região.

É importante registrar que a trincheira do aterro sanitário, mais especificamente falando a geomenbrana , foi alvo em 2011, de vários (03) ataques de vandalismo .Em todos os ataques, os vândalos cortaram pedaços enormes da geomenbrana .

As duas primeiras ocorrências foram registradas conforme  BO - 2011467593 e BO 2011593340, sendo que o 3º ataque  e mais destrutivo , aconteceu 3 dias após o início das atividades da nova trincheira ,onde foram cortados mais de 180 metros quadrados dessa geomenbrana, em uma ação clara, de crime de vandalismo contra o patrimônio público e crime ambiental. Essa última ocorrência está registrada sob o nº do BO- 20111086396 de 21/12/2011. 

Também a título de informação, a Secretaria de Meio Ambiente comunica que já providenciou o processo de reposição da geomenbrana. 

Esse material, que é fornecido por empresa localizada no Rio Grande do Sul, já se encontra na Secretaria de Meio Ambiente, faltando apenas a presença do técnico responsável pela instalação.

A operação de conserto da Geomenbrana tem o seu início previsto para a manhã desta sexta–feira, 06/01.